Resumo de Quer mandar um pastor para o inferno? Vota Nele!

Quer mandar um pastor para o inferno? Vota Nele!

Desde 1984 observamos a luta de fé dos evangélicos nos quesitos mudança social, moralização e qualidade de vida. Orações intermináveis, jejuns e outras penitências santas foram realizadas pelos evangélicos da ala histórica (conservadora), pentecostais e neopentecostais (renovados), no sentido de que o poder pudesse abrigar «homens tementes a Deus», principalmente no Executivo e no Legislativo.
A resposta de Deus começou a ser visível nos votos depositados nas urnas. Começou a surgir a denominação bancada evangélica nas câmaras municipais, nas assembléias e no Congresso Nacional.
As frase «irmão vota em irmão», «crente vota em crente» era a senha para a vitória nas urnas.
Na Câmara Federal a bancada evangélica chegou a ter quase 70 deputados em uma só legislatura. Começaram a surgir os prefeitos evangélicos, os governadores, os senadores e, ao que parece, o presidente evangélico não vai chegar e por vontade dos próprios evangélicos inojados com a atuação dos «pastores» e «bispos» oriundos das mais diversas denominações renovadas ou pentecostais.
Há 20 anos atrás um militante da causa evangélica que jejuava e orava pela eleiçãos «dos homens de Deus» ao poder político nacional, ouviu a seguinte frase de seu pastor: - Quer mandar um pastor para o inferno? Vota nele!
O militante ficou indignado com a posição radical do pastor considerado um alienado político.
As décadas se passaram, apenas duas, foi o suficiente para que a «profecia» se cumprisse. Agora aquele militante examina a situação política de hoje e a compara com a de 20 anos atrás. A única diferenção é que hoje ele conseguiu mandar para o inferno muitos pastores que ele próprio amava como irmão e mestre.
Estão todos sepultados pela lama da corrupção e escândalos semelhantes. Nas câmaras municipais, Assembléias Legislativas e até no Congresso Nacional, os pastores estão com a moral abaladas e o que é pior, não renunciam. Ficam agarrados no osso como cães famintos. Um verdadeiro afronto a fé verdadeira do crente humilde que clama a Deus pelo perdão de ter votado naquele pastor ou bispo.
É com tristeza que lembramos a imagem de homens tementes a Deus, servos fiéis, ungidos pela Palavra de Deus, músicos, cantores evangélicos (depois denominados gospel), ungidos pelo dom da música, depois patinarem, desafinarem na areia movediça da corrupção política.
Aonde estão eles! Quem se lembra deles e sente aquela alegria de tê-los como irmão de fé que tantos cultos abençoaram a vida de multidões?
As eleições se aproximam. E já vemos os irmãos cegos, ou cegos irmãos, pastores, bispos caminharem para o matadouro da política.
Sem perceber eles começam a mentir, dar um jeitinho para se dar bem com o irmão, com o amigo e com o pastor de sua igreja.
Ele já começa a preparar o seu sepulcro. Eles se prepara para vestir a roupa de sepulcro caiado, de fariseu, de víbora, de mercadores.
É bom lembrarmos que o verdadeiro papel da Igreja de Jesus, a invisível e Imaculada, não é esse, mas, sim, cumprir o seguinte mandamento: «Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra». (2 Crônicas 7: 14).

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