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Existentialism and Humanism (parte 3)
(Jean-Paul Sartre)

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· O compromisso O que o existencialismo toma a peito mostrar é a ligação do caráter absoluto do compromisso livre pelo qual cada homem se realiza, realizando um tipo de humanidade, compromisso sempre compreensível seja em que época e por quem for, e a relatividade do conjunto cultural que pode resultar de semelhante escolha. · Escolha e subjetividade. A escolha é possível num sentido, mas o que não é possível é não escolher. Posso sempre escolher, mas devo saber que, se eu não escolher, escolho ainda. · O existencialismo e a noção de progreso. É verdade no sentido de que, sempre que o homem escolhe o seu compromisso e o seu projeto com toda sinceridade e lucidez, qualquer que seja esse projeto, é impossível preferir-lhe um outro; o progresso é um melhoramento. · O homem escolhe-se em relação com os outros. Podemos julgar porque é em face dos outros que escolhemos e nos escolhemos. Podemos julgar que certas escolhas são fundadas no erro e outras na verdade. · A liberdade. Os atos dos homens de boa-fé têm como último significado aprocurar da liberdade enquanto tal. A liberdade como fundamento de todas as coisas. · A liberdade de outrem. Quando se quer a liberdade descobre-se que ela depende inteiramente da liberdade dos outros, e que a liberdade dos outros depende da nossa. · Os valores existencialistas. A vida não tem sentido a priori, antes de viver, a vida não é nada; mas depende de cada um dar-lhe um sentido, e o valor não é outra coisa senão esse sentido que escolhestes. · O humanismo. A palavra humanismo tem dois significado muito diferentes. Por humanismo entende-se uma teoria que toma o homem como fim e como valor superior. Implicando que se pode dá um valor ao homem segundo seus atos. Em contra partida, o existencialismo nunca toma o homem como fim, porque ele está sempre por fazer. · O humanismo existencialista. O humanismo existencialista significa que o homem está constantemente fora de si mesmo; projetando-se e perdendo-se fora de si, o que faz existir homem. · A transcendência. A transcendência é como estimulo do homem. Não no sentido de que Deus é transcendente, mas no sentindo de superação, e da subjetividade, no sentido de queo homem não está fechado em si mesmo mas presente sempre no universo humano. · Existencialismo e ateísmo. O existencialismo não é de modo algum um ateísmo no sentido de que se esforça para demostrar que Deus não existe. Ele declara antes: ainda que Deus existisse, em nada se alteraria a questão. · Conclusão. Não se crer que Deus exista, apenas pensa-se antes que o problema não está aí, no da sua existência: é necessário que o homem reencontre a si próprio e se persuada de que nada pode salvá-lo de si mesmo, nem mesmo uma prova válida da existência de Deus. Neste sentido, o existencialismo é um otimismo, uma doutrina de ação, e é somente por má-fé que, confundindo o seu próprio desespero com o nosso, os cristãos podem apelidar-nos de desesperados.



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