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A Verdade sobre a Reencarnação PARTE 1 / Reprodução do Livro dos Espíritos de Alan Kardec
(Lopes; Ari)

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A Verdade sobre a Reencarnação PARTE 1 / Reprodução do Livro dos Espíritos de Alan Kardec


A Reencarnação é a prova maior da justiça divina. O que pode explicar um ser nascer deficiente, cego, surdo ou sujeito a uma existência repleta de sofrimentos, enquanto tantos outros nascem saudáveis, ricos e com tanto outros predicados.

Deus não é um carrasco, Deus é justo e criou a todos com igualdade. Vivemos múltiplas existências, nascemos pobres, ricos, brancos, pretos, amarelos. Hoje somos o patrão, ontem fomos os empregado, hoje somos pobres, ontem fomos ricos.

Através da reencarnação evoluímos até alçarmos a condição de um Espírito Evoluído que então não precisará mais reencarnar, pois terá cumprido o seu destino, terá trilhado o caminho que está reservado para todos.

Existem farta literatura e estudos sérios a respeito da Reencarnação, destaco de início duas obras excelentes e não espíritas para aqueles queiram se aprofundar no estudo da Reencarnação:

- Almas Antigas / A Busca de evidências científicas da reencarnação
Trata-se de um excelente livro escrito por Tom Shroder sobre professor Ian Stevenson. Ilustre médico psiquiatra, professor doutor da Universidade de Virgínia que durante mais de 37 anos viajou o mundo com o objetivo de documentar mais de duzentos casos de reencarnação.

- Muitas Vidas Muitos Mestres
Obra do Dr Brian Weiss, Chefe de Psiquiatria do Hospital Monte Sinai, que ao tratar com hipnose uma suas pacientes ficou totalmente convencido a respeito da multiplicidade das existências, fazendo com que ele passasse da condição de cético para a condição de divulgador e escritor consagrado sobre reencarnação e outros tópicos afins.

166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea,
acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”
a) - Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como
Espírito?
“Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para
isso necessária lhe é a prova da vida corporal.”
b) - A alma passa então por muitas existências corporais?
“Sim, todos contamos muitas existências. Os que dizem o contrário pretendem
manter-vos na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse o desejo deles.”
c) - Parece resultar desse princípio que a alma, depois de haver deixado um corpo,
toma outro, ou, então, que reencarna em novo corpo. E assim que se deve entender?
“Evidentemente.”

167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?
“Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça?”
168. É limitado o número das existências corporais, ou o Espírito reencarna
perpetuamente?
“A cada nova existência, o Espírito dá um passo para diante na senda do
progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, não tem mais necessidade das
provas da vida corporal.”
169. É invariável o número das encarnações para todos os Espíritos?
“Não; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as
encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porquanto o progresso é quase
infinito.”
170. O que fica sendo o Espírito depois da sua última encarnação?
“Espírito bem-aventurado; puro Espírito.”

171. Em que se funda o dogma da reencarnação?
“Na justiça de Deus e na revelação, pois incessantemente repetimos: o bom pai
deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. Não te diz a razão
que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles de quem não
dependeu o melhorarem-se? Não são filhos de Deus todos os homens? Só entre os
egoístas se encontram a iniqüidade, o ódio implacável e os castigos sem remissão.”
Todos os Espíritos tendem para a perfeição e Deus lhes faculta os meios de
alcançá-la, proporcionando-lhes as provações da vida corporal. Sua justiça, porém, lhes
concede realizar, em novas existências, o que não puderam fazer ou concluir numa
primeira prova.

Não obraria Deus com eqüidade, nem de acordo com a Sua bondade, se condenasse
para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do próprio meio onde foram
colocados e alheios à vontade que os animava, obstáculos ao seu melhoramento. Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente depois da morte, não seria uma única a balança em que Deus pesa as ações de todas as criaturas e não haveria imparcialidade no tratamento que a todas dispensa.
A doutrina da reencarnação, isto é, a que consiste em admitir para o Espírito muitas
existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia que formamos da justiça de Deus para com os homens que se acham em condição moral inferior; a única que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanças, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provações. A razão no-la indica e os Espíritos a ensinam.
O homem, que tem consciência da sua inferioridade, haure consoladora esperança na
doutrina da reencarnação. Se crê na justiça de Deus, não pode contar que venha a achar-se, para sempre, em pé de igualdade com os que mais fizeram do que ele. Sustém-no, porém, e lhe reanima a coragem a idéia de que aquela inferioridade não o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforços, dado lhe será conquistá-lo. Quem é que, ao cabo da sua carreira, não deplora haver tão tarde ganho uma experiência de que já não mais pode tirar proveito? Entretanto, essa experiência tardia não fica perdida; o Espírito a utilizará em nova existência.



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