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OS CONTEÚDOS DE APRENDIZAGEM: INSTRUMENTOS DE EXPLICITAÇÃO DAS INTENÇÕES EDUCATIVAS
(Eraldo B. Mollulo Junior)

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Determinar os objetivos a serem atingidos pela proposta de educação que se expõe é o ponto de partida para qualquer análise sobre o trabalho que se pretende realizar. Torna-se impossível desenvolver uma proposta dentro de sala de aula se os professores não estão inteirados do real sentido dos conteúdos a serem trabalhados.O termo “conteúdo” remete a tudo aquilo que o aluno deve aprender dentro de sala de aula, e diretamente relacionado às informações sobre as disciplinas que serão desenvolvidas dentro de sala, seus conceitos, teoremas, princípios etc.O ideal é que o professor se desvincule desta idéia, e compreenda que “conteúdo” significa muito mais do que simples informações teóricas, mas sim toda a informação necessária para que se atinja o objetivo anteriormente proposto para a educação, e assim o desenvolver o chamado “currículo oculto”, ou seja, “as aprendizagens que se realiza na escola, mas que nunca apareceram de forma explicita nos planos de ensino”. Ao desenvolver estas aprendizagens, o professor amplia sua atuação, e passa a ser um agente de desenvolvimento dentro de sala, incitando uma aprendizagem ampla, capaz de abranger tanto o conteúdo expresso quanto o de aprendizagem.O autor C. Coll (1986), agrupa os conteúdos em três tipos: conceituais, procedimentais e atitudinais. Esta definição remete a três perguntas respectivamente, “o que se deve saber?”, “o que se deve saber fazer?” e “como se deve ser?”.Ao qualificar o conteúdo dentro de sala, estas perguntas são chaves para se definir como está sendo trabalhada a questão das capacidades dentro de sala, e como se pode desenvolver um currículo capaz de atender tais necessidades, seja em uma série ou um determinado período de tempo. Qualificar a diferenciação dos conteúdos é uma importante e eficaz ferramenta com a qual se pode fazer a clara definição dos níveis de ensino que estão sendo trabalhados, ou que irão se trabalhar. Serve também para uma auto-análise do professor, pois na medida em que se mensura quanto de cada um destes conteúdos está sendo trabalhado em sala, é possível diferenciar o conceito que cada um tem sobre os objetivos da educação que se propõe.Certo é que em um modelo de educação integral, deve haver um equilíbrio entre estes conteúdos, o que promoverá o desenvolvimento de meninos e meninas conscientes, e não somente “bitolados” a trabalhar determinados tipos de conhecimentos, desenvolvidos pelo sistema atual, que propõe com muita força os conteúdos conceituais.Vale analisar que, independente do conteúdo que se propõe desenvolver, devemos saber se são realmente aprendidos e internalizados. Só podemos medir isso se conhecermos a fundo o conceito de Aprendizagem.



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