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O CONSTRUTIVISMO: CONCEPÇÃO SOBRE COMO SE PRODUZEM OS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM
(Eraldo B. Mollulo Junior)

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Apesar de chegarmos claramente a conclusão de que o êxito do processo de aprendizagem depende de um fator claro, a atenção à diversidade, precisamos levar em consideração uma serie de outros princípios psicológicos no desenvolvimento do aprendizado, e um deles é a concepção construtivista da aprendizagem.Amplamente estudada e aplicada, esta concepção propõe que a estrutura cognitiva do homem é composta de uma rede de “esquemas de conhecimento”, que representam o que (cognitivamente) uma pessoa possui em um determinado momento de sua existência, sobre um processo de aprendizagem. Esta rede é formada pelo conhecimento prévio do aluno até um dado momento e seus níveis de desenvolvimento, na construção de um conhecimento atual, que se dá a partir da comparação entre o que ele já possuía de conhecimento e o que está sendo proposto, a partir daí, ele faz uma análise e julga procedente ou não as respostas. Caso esta analise resulte em uma visão positiva, ou seja, o aluno (inconscientemente) julgue dento de determinados parâmetros que este novo conhecimento é coerente com o que ele já possuía, diz-se que sua aprendizagem é significativa, pois ele consegue internalizar o conhecimento que lhe é proposto. Caso o resultado deste julgamento seja negativo, ou seja, ele não consiga fazer uma ligação entre o nível de desenvolvimento, o conhecimento prévio e o conteúdo que lhe está sendo proposto, e assim julgue incoerente esta nova informação, esta aprendizagem é superficial, e assim, facilmente passível de esquecimento. Existe ainda a possibilidade de, ao balancear as informações, elas estejam no limite entre o coerente e o incoerente para o aluno, nesse ponto, a aprendizagem é mecânica, pois não há uma forte motivação para com o conteúdo.Cabe ao professor analisar a proposta do ensino que está sendo trabalhado e identificar o limite pessoal de cada aluno, para que se conclua que o ensino deve estabelecer vínculos essenciais entre o conteúdo proposto e os conhecimentos prévios de meninos e meninas.Quando se atinge estes objetivos, a intervenção pedagógica se adapta ao processo de construção do conhecimento do aluno, e vai criando “Zonas de Conhecimento Proximal” (Vygotsky, 1979), e assim fomentando o interesse do aluno em percorrê-las. A completa compreensão do conceito construtivista por parte do professor, remete a formação de alunos que identifica melhor não somente o conteúdo cognitivo, mas que são capazes de perceber melhor o mundo que os cerca.



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