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Aristóteles
(Aristóteles)

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A Análise da Virtude

O homem mau não parece amigavelmente disposto sequer para consigo mesmo, uma vez que nele não existe nada digno de amor. De modo que, se ter semelhante índole é ser a mais desgraçada das criaturas, devemos envidar todos os esforços para evitar a maldade e procurar ser bons, porque só assim poderemos ser amigos de nós mesmos e dos outros.
Com efeito, um tal homem, de bom grado renuncia à riqueza, às honras e em geral aos bens que são objetos de competição, ganhando para si a nobreza, visto que prefere um breve período de intenso prazer a uma longa temporada de plácido contentamento, doze meses de vida nobre a longos anos de existência prosaica e uma só ação grande e nobre a muitas ações triviais.
Aristóteles afirmava que comprazer-se com as coisas apropriadas e detestar as que se deve tem a maior influencia possível para o caráter virtuoso. Alguns, com efeito, dizem que o prazer é o bem, enquanto outros afirmam, pelo contrário que ele é mau.
Se tanto o prazer quanto a dor pertencessem à classe dos males, ambos deviam ser objetos de aversão, ao passo que, se pertencessem à classe das coisas neutras, nenhum seria objeto de aversão ou ambos o seriam em igual grau. Mas a verdade evidente é que os homens evitam uma como um mal e escolhem o outro como um bem. O bem é determinado enquanto o prazer é indeterminado, visto admitir graus.
Há muitas coisas que devemos desejar ainda que não nos tragam nenhum prazer, deveríamos escolher sem questionar se o que escolhemos vem acompanhado de prazer. Nem o prazer é o bem, nem todo prazer é desejável.
Se a felicidade é atividade conforme a virtude, será razoável que ela esteja também em concordância com a mais alta virtude e essa será a do que existe de melhor em nós, a razão. Quer seja a razão quer alguma outra coisa esse elemento que julgamos ser o nosso dirigente e guia natural. Essa atividade é a melhor (pois não só é a razão a melhor coisa que existe em nós como os objetos da razão são os melhores dentre os objetos cognoscíveis) e a mais contínua. A razão é divina em comparação com o homem, a vida conforme a razão é divina em comparação com a vida humana. Para o homem a vida conforme a razão é a melhor e a mais aprazível.



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