Paulistas e cariocas
(Marco Antonio Santos Cruz)
PAULISTAS E CARIOCAS Numa publicação intitulada Gohayó , encontrei, na apresentação do trabalho, pelo então Secretário de Cultura de São Vicente, o seguinte texto referindo-se ao termo Gohayó: [...] a boa acolhida que os “visitantes” pré-coloniais encontravam em nossa região [lá em S.Vicente]: marinheiros cansados, com sede ou fome que, ao fim de longos meses de viagem ou até então hostilizados na costa, sem acolhida e provisões, aqui puderam encontrar conforto[...]. O itinerário para o sul oferecia outras boas acolhidas. Vamos lembrar que Martim Afonso de Sousa, antes de partir para a bacia do Rio da prata [Abril de 1531], ficou três meses no Rio de Janeiro e [...] conseguiu obter dos tupinambá [tamoios] o estoque de alimentos necessários à nutrição de 400 pessoas durante um ano .[Diário de Pero Lopes]. O trabalho intitulado“Epopéia Vicentina”, que cantou em versos a fase do período pré-colonial e a colonização de São Vicente tem estrofes, tais como: “Como pode o povo tamuya ser fraco como a imbuia, viver oculto no mato”. Os tamoios eram conhecidos como “Os senhores do litoral”. Em outro trecho o autor diz: “Mas nunca jamais me verás quais fracos tupinambás minha bravura esquecer. Estamos diante de uma velha rixa entre paulistas [tupiniquins] e cariocas [tamoios]. Ora, sabemos que os tupiniquins também eram antropófagos e comiam os tamoios para adquirir sua bravura. É que a história dos paulistas vicentinos é escrita com o umbigo deles.
Tupi.
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