JÁ ESTAVA ASSIM QUANDO EU CHEGUEI
(Wagner Paiva Fernandes)
Como Arthur Dent, personagem do escritor inglês Douglas Noel
Adams, Cláudio Montana, o protagonista de JÁ ESTAVA ASSIM QUANDO EU CHEGUEI não
era lá uma pessoa de muita sorte. Diferente do jovem inglês, Cláudio Montana não
teve nem ao menos sorte ao nascer: nasceu feio, nasceu pobre, nasceu órfão de
pai e fruto de um estupro e, caprichos dos caprichos do destino, nasceu no
Brasil.
Como um Macunaíma filosófico, o jovem e disforme Cláudio
caminha, ou melhor, tropeça pelo mundo esbarrando em questões existenciais que
se instalam em sua vida prática.
Seus sofrimentos são vários: seus colegas de escola o
humilham e desprezam, sua miséria e desesperança beiram o ridículo e o amor de
sua vida só lembra que ele existe para cuspir em seu rosto e sair por aí
andando de Vectra com o cara mais bonito e rico do colégio.
Tudo isso o leva a pensar: “O que diabos Deus estava
pensando quando criou o Universo? Como é que tudo pode ser tão disforme e
injusto? Isto não é um universo, é um travesti!”
Mal sabia Cláudio que estava prestes a descobrir tudo isso
em primeira mão, graças a um rasgo no tecido da existência Cláudio viaja por
variadas dimensões que vão pouco a pouco lhe ensinando mais sobre o sentido da
vida (ou sobre a falta dele...).
Essa amalucada comédia filosófica brinca com referências a
DOUGLAS ADAMS, Os Simpsons, Futurama, Tim Burton, Bom Jovi, The Killers, Diogo
Mainardi, Millo Fernandes, Táxi Driver, Al Pacino e inúmeros outros ícones da
cultura pop, tudo para criar um ambiente ao mesmo tempo mágico e zoado, onde
tudo (de ruim) pode acontecer.
O autor promete revelar o Sentido da Vida, talvez na seqüência...
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