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Teoria dos Estilos de Liderança
(Mário Darlan Alves Costa)

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TEORIA DOS ESTILOS DE LIDERANÇA, TRAÇOS DE PERSONALIDADE E TEORIA CONTINGENCIAL

Segundo a teoria dos traços de personalidade as pessoas que nascessem com determinados traços de personalidade, tais como: físicos, intelectuais, sociais e relacionados à tarefa, exerceriam influência sobre os indivíduos e grupos.
De acordo com Chiavenato (1999, p.172). “um traço de personalidade é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade. Segundo estas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que distinguem das demais pessoas”.
A abordagem hereditária argumenta que a explicação definitiva para a personalidade de uma pessoa está na estrutura molecular de seus genes, localizada nos cromossomos.
A hereditariedade determina os parâmetros ou limites, mas o potencial total de um indivíduo será determinado pelo ajuste às demandas e exigências do ambiente.
O líder que possui forte tendência para os traços sociais preocupa-se com a sensibilidade para subordinar as pessoas. O estilo orientado para as pessoas tem sido diversamente descrito como um estilo que enfatiza a consideração, mostra preocupação pelas pessoas, é orientado para a relação, para o empregado ou para as pessoas.
Por outro lado, o líder com traços relacionados com a tarefa preocupa-se excessivamente com a tarefa em si mesma. O estilo orientado para a tarefa tem sido diversamente descrito com um estilo que enfatiza a iniciação da estrutura, que mostra a importância da produção, que orienta para a tarefa ou para a produção.
Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação, e dirigida através do processo da comunicação humana a consecução de um ou mais diversos objetivos específicos.
Teoria dos estilos de liderança são as teorias que estudam a liderança em termos de estilos do comportamento do líder em relação como ele lidera seus subordinados, ou seja, os procedimentos e as técnicas que ele utiliza para liderar sua conduta. Refere-se aquilo que o líder faz, o seu estilo de comportamento para liderar.
Segundo esta teoria existe três tipos de lideranças: a autocrática, a democrática e a Laissez- Faire.
Na teoria autocrática a ênfase é centrada no líder, o qual foca as diretrizes sem qualquer participação do grupo, determina providencias e as técnicas para execução das tarefas.
Na teoria Democrática a ênfase é no líder e nos subordinados. As diretrizes são debatidas e decididas pelo grupo, estimulando e assistidas pelo líder. O próprio grupo esboça as providencias e as técnicas para atingirem o alvo esperado ou a meta principal da empresa.
Na Laissez-Faire não há envolvimento com as atividades da área de seus funcionários e exerce pequenas influencias, conhecido como “ deixar rolar”, tendo portanto, menor visibilidade por parte dos funcionários.
Não se pode afirmar ao certo qual das teorias seria a melhor utilizada em situações extremas ou de perigo. Porém, dentro de uma empresa, ou dentro de um país, sabe-se que a democracia prevalece, pois é de suma importância a opinião de todos para a melhoria de alguma questão.
Porém a teoria do estilos de Liderança não se sustentou pela sua fragilidade, surgindo então, a teoria situacional, também conhecida como teoria contingencial.
Dê todas as imagens que nos vem à mente quando falamos no ambiente atual, uma se apresenta de forma predominante como causa e conseqüência de tudo o mais: mudanças aceleradas constantes. Vivemos uma corrente de mudanças no campo social, organizacional, cultural, alterando, conseqüentemente, os valores e os aspectos humanos. Nas organizações, tais mudanças são claramente visíveis. A palavra que define o momento é complexidade. Neste aspecto a teoria da Contingência, desenvolvida na década de 70 se apresenta mais atual do que nunca, pois as organizações constantemente precisam desenvolver técnicas e formas mais adequadas para lidar com as constantes variações do ambiente no qual estão inseridas. As organizações, hoje, são visualizadas como entidades em contínuo desenvolvimento e mudança, buscando sempre se ajustar e acompanhar as transformações do ambiente.
A palavra contingência significa eventualidade, incerteza. A abordagem Contingencial, portanto, enfatiza a diferenciação e a variabilidade das formas de se lidar com as interfaces do ambiente, isso significa, que tanto a estrutura de uma organização como seu funcionamento são dependentes do ambiente externo. A teoria da contingência salienta que não há uma estrutura organizacional única que seja altamente efetiva para todas as organizações, essa preposição choca-se com a visão tradicional da teoria clássica que enfatiza uma única forma de administrar, constituindo o chamado one best way. Assim, se a forma de gerenciar é adequadamente vista como dependente da situação que se procura equacionar, conseqüentemente deduz-se que não há um único conjunto de princípios de boa organização, um tipo ideal de sistema gerencial que sirva de modelo para todo e qualquer tipo de organização. Outro fator preponderante é a necessidade, de parte da gerência, de, em primeiro lugar, interpretar a situação de mercado e tecnológica, em termos de sua instabilidade ou da velocidade em que as condições externas estão mudando, e só então planejar o sistema gerencial apropriado às condições, e então fazê-lo funcionar.
Conhecer as pessoas, os processos de grupos, a cultura organizacional e o modo como os processos interagem entre si passou a ser uma exigência essencial de qualquer líder que almeje sucesso no mundo dos negócios e das organizações.



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