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Familia ACM
(Gazeta do Povo / Jornal da Midia)

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Salvador – A disputa familiar pelo espólio do
senador Antônio Carlos Magalhães (1927–2007) ganhou ontem dois novos
capítulos, pouco mais de 48 horas após dois oficiais de Justiça
entrarem no apartamento da viúva de ACM, em Salvador, para arrolar bens
e obras de arte que integram uma coleção deixada pelo ex-governador da
Bahia.

O senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM) e seu sobrinho, o
empresário Luís Eduardo Magalhães Filho, anunciaram que vão processar
por calúnia, infâmia e difamação Teresa Mata Pires – filha de ACM – e o
seu marido, o empreiteiro César Mata Pires.

Teresa é irmã de ACM Júnior e tia de Luís Eduardo. O restante da
família de ACM também entrou na Justiça com uma ação pedindo a
suspeição da juíza substituta Fabiana Pellegrino, casada com o deputado
federal Nelson Pellegrino (PT-BA). Foi ela quem concedeu a liminar, a
pedido de Teresa e César Pires, para que os oficiais arrolassem os bens.


(Em cumprimento a uma ação judicial movida por Tereza Mata Pires,
oficiais da Justiça fizeram uma busca hoje (11) no apartamento do
falecido senador Antonio Carlos Magalhães, para avaliação das obras de
arte. ACM era um grande colecionador de santos barrocos. A ação contou
também com a participação de policiais militares.A viúva do
ex-senador, Arlete Magalhães, não estava presente. O apartamento do
ex-senador fica no Edifício Stella Maris, no bairro da Graça.A
decisão judicial aconteceu a partir de um processo na Justiça movido
pela filha de Antonio Carlos Magalhães, tereza Mata Pires, casada com o
empresário César Mata Pires, dono da Construtora OAS.Mata Pires
quer uma decisão logo sobre a partilha da herança de ACM e vem travando
há algum tempo uma disputa com os demais membros da família.Recentemente,
ele perdeu força no grupo Rede Bahia (emissoras de TV''s, rádio e o
jornal Correio da Bahia, que está sob controle absoluto do senador
Antonio Carlos Magalhães Júnior e do seu filho, o deputado ACM Neto.O
senador Antonio Carlos Magalhães Júnior disse que a ocorrência tem
caráter familiar, empresarial e que ganhou conotação política. O
deputado ACM Neto ainda não se pronunciou.)



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