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DE OLHO NO MERCADO DA ÁGUA
(Revista Veja)

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DE OLHO NO MERCADO DA ÁGUA
Os recursos que fugiram da crise internacional de mercados procuram novos investimentos de longo prazo e um deles é um velho conhecido do homem: a água. Com a crescente escassez mundial do produto – fruto do crescimento populacional, da poluição de fontes limpas e do aquecimento global –, investidores já se mobilizam para adquirir participações em companhias que controlam o uso da água e outras que desenvolvem tecnologias de tratamento, extração e transporte, especialmente em países em desenvolvimento – como a China.
“Muitas cidades triplicaram em tamanho nos últimos dez anos anos, então há uma demanda não atendida e uma oportunidade enorme de investimentos”, disse à Reuters Kimberly Tara, da empresa que gerencia investimentos FourWinds Capital Management. Somente este ano, ela espera reunir cerca de 4,68 bilhões de dólares para apostar em projetos ligados ao setor.
Tecnologia - O fundo vai procurar projetos de tratamento de água e dessalinização, além de eventuais parceiros que produzam medidores, pipas para transporte e bombas para extração. Está fora do interesse dos investidores assumir diretamente a responsabilidade por entregar a água e taxar o consumidor final. Isso porque, em geral, os governos subsidiam as tarifas, já que a água é um bem vital.
“O governo precisa da água, então pagará qualquer valor para quem a tornar disponível”, avalia Tara. “Porém, a água em si continuará sob controle do governo. Então, o preço da água em si não é o melhor investimento”.
As novas tecnologias devem oferecer ainda bons ganhos para tecnologia que ajudem a reduzir o consumo excessivo de algumas áreas da economia. É o caso da agricultura, o campeão setorial, que usa grandes volumes para irrigação. Um exemplo ilustra o desafio: para a produção de um bife de um quilo de carne bovina são necessários 16.000 de água, segundo dados do Instituto para Educação sobre a Água, da Unesco.
Ameaça - A escassez de água já é um problema grave em várias partes do mundo. Isso inclui áreas do sul da Espanha, Oriente Médio, Ásia Central, Paquistão, sul da Índia e norte da China, além do meio-oeste americano, Andes e Austrália.
Na China, a questão é especialmente delicada, já que o país possui 20% da população mundial, mas apenas 7% da água. Além disso, as águas dos cinco maiores rios que cortam o território não são potáveis. O país terá de construir, então, 1.000 centros de tratamento até 2010. “Tecnologia para isso existe. O problema, porém, é saber quem vai pagar pelo serviço”, disse o analista da Merrill Lynch Robert Miller-Bakewell.Atualmente, um europeu usa em média entre 150 e 400 litros de água ao dia para necessidades pessoais. Nos EUA, o consumo pode chegar ao dobro. Na China, 90 litros e, em outros países desenvolvidos, 50 litros.



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