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o Auto da Barca do Inferno
(Gil Vicente)

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Data de l5l7. Foi encenada há quase 500 anos. 5 séculos depois continua atual. Os males daquele tempo ainda são os mesmos. Estes personagens de agora com suas ações nefastas subiriam a bordo da barca.
0 inferno de Dante, (1265- 1321), individualiza aqueles obrigados a pagar em penitência os males cometidos, enquanto Gil Vicente generaliza.
Praticava o teatro religioso, associando-o ao de crítica social.
Em princípio inspirava-se na experiência espanhola de Juan Del Encina, na pastoral dramática e consolida o gênero em Portugal.
Evolui para o teatro romanesco com a Farsa de Inez Pereira.
Insistia na subordinação do homem a Providência. Combatia os vícios da época, a imperícia dos médicos, a prática de feitiçaria, o relaxamento dos costumes clericais. (Não criticava a Igreja).
Focalizava a corrupção da família, o abandono do campo, a febre dos aventureiros marítimos. E já avançava em temas de interesse universal.
0 autor situa num braço de mar uma espécie de triagem. O Diabo e o Anjo fazem o primeiro julgamento dos ex-viventes.
0 primeiro a se apresentar foi o Fidalgo. Representava a nobreza e personificava o orgulho. Ele se recusa a ser transportado para o inferno. (Para onde fora seu pai).
Zomba da aparência do barco e do destino. Impaciente se dirige ao outro inquisidor, o Anjo. Este o recebe com desprezo.
0 barco era pequeno para acomodar tanta fantasia, tantos “fumos de vaidades”, sobraria até a cauda do vestuário desse tirano que em vida fez-se de cego e assim já sinalizava seu destino. Ele embarcou. A cadeira ficou com o pagem.
0 Onzeneiro, usurário, agiota, teve que aceitar o destino dos danados. Negou que sua bolsa, símbolo de sua usura, estivesse cheia. Não tinha com que pagar a viagem. Havia deixado tudo em vida. Mas, tinha o
Coração cheio de cobiças.
Joane, o Parvo, não era ninguém e nada trazia. Insultava o Diabo, o excomungado na Igreja e lhe dirigia injúrias com palavras sem nexo. O Diabo perdeu esse passageiro.
Chega João Antão, o sapateiro. Trazia fôrmas que eram formas de roubar o povo com seu ofício.Trazia a alma embaraçada, comprometida. Ouvia missa? Ouvia. Fez comunhão? Fez. Mas, era um antipático que roubava. E aceitou ser castigado.
0 Frade, comprometendo a ordenação e o clero, apresenta-se portando armas e acompanhado de Florenza, a amante.
A Alcoviteira, Brígida Vaz, a mistificadora, não escondia seus apetrechos de feitiçaria e cirurgia genital usados em se vestíbulo.
0 Judeu trazia um bode às costas, representando adesão a Moisés e não a Cristo. (Jesus é associado ao cordeiro).
Esse explorador fazia questão de nada entender e de não querer compreender a realidade. O dinheiro comprava tudo, mas noutra freguesia. O Diabo o aceitará?
0 Corregedor representando a degradação da Justiça, não ganhou o Céu, a Glória. Confessa ao companheiro, o Procurador, que escondeu do confessor tudo quanto roubou. Viu e reconheceu Brígida Vaz
E o Enforcado? Este trazia um pedaço de corda. Estava informado que já tinha passado pelo suplício, pela forca ou seja pela justiça dos homens o que não substitui a justiça divina.
Os 4 cavaleiros encerram o desfile. Chegam cantando: “VIGIAI-VOS, PECADORES. QUE DEPOIS DA SEPULTURA NESTE RIO ESTÁ A VENTURA DE PRAZERES OU DE DORES”.
Eram esperados pelo Anjo. Representam à religiosidade. Nem diante do Diabo pararam.
F I M



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