Resumo de O VALOR DA MENTIRA - Ponte Jr ; Francisco Cardoso

O
VALOR DA MENTIRA

Logo de início a abertura
do tema a ser tratado, surge à primeira das mais óbvias das indagações dentre muitas
outras a serem aquecidas neste polêmico estudo sobre o Valor da Mentira. - E mentira
tem valor? É claro que sim, tem tanto
valor como a verdade, pois a mentira é formada por uma composição entre a
verdade distorcida em comunhão a fatos simbólicos, antagônicos e dramáticos.

A verdade não vive sem a
mentira nem a mentira tão pouco consegue sobreviver sem a verdade, pois ambas
não teriam sentido sem a existência uma da outra, pois a própria existência da
Mentira já por si é uma verdade.

A mentira é matéria
abstrata de uma verdade materializada em fatos imaginários, algo que leva a crê
ser uma invenção originária da essência da criação da verdade, pois apesar de
mostrassem extremistas não passam de substrato uma da outra, são contingentes de
forma que podem ou não suceder, restringindo ou suprimido o dogmatismo erudito
da própria faculdade emocional de quem a pratica, dirimindo entre elas uma
anulação de impedimento no curso do processo doutrinário da matéria, pois é
capaz de enganar até mesmo o polígrafo, máquina de detecção de mentira.

É algo acima dos padrões
doutrinários do Niilismo, superando até mesmo uma das duas maiores e
tradicionais mentiras universais, “a
mitologia e a sociedade,” o
conceito absoluto do mito filosófico em estudo, diluído em mentira potencializado
em pura verdade imaginária, onde podemos perfeitamente extrair o substrato da
essência da mentira em verdade, principalmente, quando si fala em sentimentos, elogios
e emoções, momentos de gangorra em vôo bumerangue entre a mentira e a verdade. Na realidade á Ética e a
Moral, são meros figurantes da mentira com roupagem de verdade, onde entrincheiradas
de falsidades, oficializam e amordaçam a verdade para evitar o constrangimento público
e proteger o interesse pessoal ou corporativo, criando uma blindagem de
mentira sob uma verdade mentirosa, algo que legaliza forjar a mentira em
verdade, como acontece na política, na religião, no recolhimento e na aplicação
dos tributos e na declaração do imposto de renda de muitas pessoas que si dizem
praticante da moral e ética, fato tão mentiroso de forma a ludibriar os
fantasiosos anúncios da prática da gratuidade comercial e pessoal, ou será que
existe algo gratuito no circuito da humanidade sem contrapartida?

Cardoso Ponte

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