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Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa
(FREIRE; Paulo)

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a obra de Paulo Freire enfoca os conteúdos que são considerados obrigatórios para o exercício da prática educativo-crítica ou progressista que visa a autonomia do ser dos educandos. Assim, é importante ter a consciência de que não há docência sem discência com base nos seguintes princípios: 1º princípio: ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção; 2º princípio: assumir-se como sujeito da produção do saber e ter muito claro que: quem forma se forma; reforma ao formar; quem é formado forma-se ao ser formado. 3º princípio: não há docência sem discência. Só quem vive a prática de ensinar-aprender participa de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética. Portanto, o educador é igualmente sujeito do processo e ensina a pensar certo. Enquanto o objeto ensinado é apreendido na sua razão de ser e de fato. O conhecimento tem historicidade e ensino e pesquisa caminham juntos, pois ao ensinar o professor busca e indaga e o educando ao pesquisar quer constatar o que pesquisa e intervém, intervindo educa e se educa. O professor deve respeitar os saberes socialmente construídos pelos seus educandos em sua prática comunitária. É importante que discuta com eles a origem desses saberes e estabeleça relações com os conteúdos que são ensinados em sala de aula. É importante que isto seja feito com alunos de origem das comunidades pobres e fazendo com que essa valorização e relação os tornem conscientes de que podem realizar transformações nas comunidades em que vivem. Por exemplo, os riscos à saúde causados pelo acúmulo de lixo, pela poluição dos córregos. A escola tem como uma das suas principais funções fazer com que o educando passe da ingenuidade para uma curiosidade critica, insatisfeita e indócil. A curiosidade se manifesta de várias maneiras como através de perguntas e de inquietações. E é através da criatividade que os homens agem diante dos fatos e das coisas existentes no mundo. A curiosidade tem historicidade e é construída e reconstruída. Assim, os professores e os alunos têm que assumir uma postura dialógica, aberta, curiosa e indagadora. O pensar certo tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o seu professor formador. Para isso é preciso a utilização de uma prática docente crítica com um movimento dialético entre o fazer e o pensar sobre o fazer.Na prática educativo-crítica, uma das tarefas mais importantes é fazer com que o educando, nas suas relações com os outros, se assuma como ser social e histórico que se comunica, transforma, cria e realiza sonhos, capaz de amar e de sentir raiva. A educação exige do professor uma competência geral, um saber de natureza e saberes especiais que estão ligados à prática docente. Este ao se mover em sua prática, deve ter clareza do que quer e conhecer as dimensões de sua prática. Para Freire, tanto o autoritarismo quanto a licenciosidade são formas indisciplinadas de comportamento ao negarem a vocação ontológica do ser humano. Portanto, as qualidades indispensáveis do professor são a competência profissional e a generosidade sendo que o caráter formador do espaço pedagógico é conseguido pelo clima de respeito que se origina de relações justas, sérias, humildes, generosas, nas quais se assumem a autoridade docente e as liberdades dos alunos. O professor deve buscar uma aproximação entre o que diz e faz, entre o que parece ser e o que realmente está sendo. É de fundamental importância que o professor seja ético. Sua presença é em si mesma política, pois é um sujeito de opções que se revela aos outros, que analisa, compara, avalia, decide, opta, rompe, faz justiça, tem compromisso com a verdade. A educação é política. Diante dessa afirmativa, é importante que o professor tome decisões, seja democrático, coerente, competente, tenha esperança num mundo melhor, respeite as diferenças, reconheça o seu valor para a mudança da realidade entenda que o momento que vive tem que ser autenticamente vivido. Só quem escuta o outro , fala com ele.É importante que se estimule o falar a como o meio de se levar a falar com. É fundamental o discurso dialógico, porque tudo é muito rápido e.deve ser debatido o que se diz o que se mostra, principalmente, na televisão. O professor deve mostrar segurança aos educando ao discutir um tema, um fato, uma notícia.Deve sentir-se inacabado e abrir-se ao mundo em busca de respostas. Ensinar exige querer bem aos educandos. A prática educativa é: --afetividade; --alegria; --capacidade científica; --domínio técnico a prática educativa ode estar a serviço da : Mudança Permanência O professor trabalha com gente miúda ou grande e não pode estimular os sonhos impossíveis, mas não pode negar a quem sonha o direito de sonhar.



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