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TERAPÊUTICA DA DEPRESSÃO MAJOR
(nemaac)

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A terapêutica da Depressão Major assenta, fundamentalmente, em duas bases: a farmacológica e a cognitivo-comportamental.
Na primeira base, existe uma ampla variedade de fármacos antidepressivos:
s Tricíclicos: imipramina, amitriptilina, clomipramina, doxepina, nortriptilina, etc.
s Inibidores da MAO-B: moclobemide;
s Inibidores Selectivos da Recaptação de Serotonina: fluvoxamina, paroxetina, fluoxetina, etc.
s Inibidores Selectivos da Recaptação de Noradrenalina: reboxetina;
s Inibidores Selectivos da Recaptação de NA e Dopamina: bupropiona;
s Inibidores Selectivos da Recaptação de NA e Serotonina: mirtazapina, venlafaxina, etc.
Os antidepressivos tricíclicos são classificados, segundo Poldinger, em três grupos:

Predominantemente desinibidores (usados na depressão inibida) – p.e. nortriptilina;
Predominantemente estimuladores do humor – p.e. clomipramina;
Predominantemente sedativos – p.e. amitriptilina.
Numa primeira fase (tratamento da fase aguda) o objectivo terapêutico é a completa remissão da sintomatologia e a normalização da vida da doente; estes objectivos são atingidos num período variável de um a três meses. O efeito positivo da medicação começa a observar-se por volta das duas semanas de tratamento.
Segue-se a fase de continuação do tratamento, que deve impedir o reaparecimento de sintomas; é aconselhável a manutenção da dose inicial (eficaz) durante mais três ou quatro meses.
Finalmente, há a fase de manutenção, em que se pretende manter o bem-estar do doente até se atingir o ponto em que se possam remover os medicamentos com segurança.
A terapêutica dever-se-á prolongar por vários anos, quando se trata de uma depressão de início tardio e com episódios prolongados e graves.
A psicoterapia, ou terapia cognitivo-comportamental, constitui um complemento à terapêutica farmacológica. Inicia-se na entrevista inicial, com a abordagem dos problemas que afligem o doente. Seguem-se outras sessões, em que é proposto ao doente a elaboração de uma lista de actividades que permita encorajar rotinas diárias, a identificação e registo de pensamentos depressivos, a avaliação da evidência e veracidade das suas crenças e ideias, entre outros. Diversos estudos concluem existirem benefícios no uso de terapêutica farmacológica e psicoterapia conjuntamente, nomeadamente na melhoria do prognóstico.
Existem outros tratamentos, tais como as terapias do sono, a fototerapia e a electroconvulsivoterapia, mas deverão ser reservadas para os casos em que os antidepressivos e a psicoterapia se revelem pouco eficazes.



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