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Sem água para viver
(JB Ecológico - Vinícius Carvalho)

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A desertificação avança no semi-árido nordestino e cerca de 4 milhões de moradores da região não têm garantia de água para viver. Projeções, tanto do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) quanto do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) concluem que o aquecimento global e a desertificação na região agravam cada vez mais o déficit hídrico e faz surgir os refugiados ambientais. O modelo errôneo de ocupação e a concentração da terra dificultaram o acesso a água, onde a maioria dos 70 mil açudes estão concentrados em grandes propriedades. Chega a ser incongruente, numa das regiões com mais açudes do mundo grande parte da população não tem água para beber! Segundo estudos, a região tende a ficar vulnerável a chuvas torrenciais em pouco espaço de tempo, pois o solo seco não segura a água. Além disso a frequência de dias secos consecutivos vai aumentar e haverá ondas de calor devido ao aumento da frequência de veranicos. Com pouca água e solo seco sistema produtivo fica debilitado. Para a ONU, na Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação, o Brasil já apresenta áreas suscetíveis à desertificação, já que possui regiões climaticamente caracterizadas como semi-áridos e subúmidos secos presentes nos estados do Ceará, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e norte de Minas Gerais. A situação é ainda mais alarmante quando se sabe que a desertificação cresce a cada ano cerca de 3% no Brasil e que a previsão é de que até 2050 metade das terras da América Latina não sirva mais para a agricultura. As alternativas são boas, mas dependem da vontade política e liberação de investimentos na casa de bilhões de reais, com obras de capacitação, ampliação da infra-estrutura, construção de novos sistemas de captação e tratamento de água. Um sistema mais barato e eficiente é o projeto Uma Terra e Duas Águas, desenvolvido na Paraíba. O projeto vai além da captação de água da chuva para consumo humano, utilizando de forma sustentável a terra com o manejo correto dos recursos hídricos para a produção de alimentos. São tecnologias simples, desenvolvidas junto a própria comunidade que muitas vezes trazem uma solução há muito esperada.



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