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O CARRASCO DO AMOR -ANÁLISE DO CAPÍTULO 4 - "MORREU O FILHO ERRADO"
(Irvin D. Yalom)

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ANÁLISE CRÍTICA DO 4 CAPÍTULO DO LIVRO "O CARRASCO DO AMOR" O capítulo em questão evidencia o sofrimento de uma mãe que não superou a morte da filha. O principal sentimento de Penny era o de culpa por não aceitar que a filha iria morrer, por abandonar, de certa forma, os seus outros dois filhos, por ser abandonada pelo marido, por ter sido abandonada pela família quando ainda era uma criança, etc. Penny era uma mulher sofrida, e buscou na terapia uma forma de alívio ao sofrimento que há muito sentia. Penny, depois da morte da filha, passou a odiar os seus outros dois filhos, sentia raiva, desprezo por eles, sentia que havia morrido o filho errado, pois na verdade quem deveria ter morrido eram esses outros dois filhos, por que estes, “não prestavam”. Mas Penny não se deu por conta, que no momento em que abandonou seus filhos, por causa da morte da filha, acabou por lançá-los à própria sorte. A falta de uma base familiar sólida causou, nessas crianças, uma “ruptura”na formação do caráter de ambas. Penny relatou, em uma de suas terapias, que quando jovem, havia dado em adoção filhas gêmeas, com as quais não teve mais contato. A raiva e o desprezo por seus filhos era tanto, que ela acabou mencionando que dera em adoção os filhos errados. Novamente Penny bate na mesma tecla, a negligência o desprezo e a raiva pelos filhos, ela teria que aprender a conviver com o fato de a filha, que tanto amava, ter morrido e tentar, de alguma maneira, suprir a ausência de tantos anos, para com os filhos que ali estavam, e se estavam perdidos, uma parcela dessa culpa ela sabia que cabia a ela mesma. No momento em que Penny falava de culpa, o Dr Yalom perguntou porque ela havia sido tão severa na pena em que se impunha, sendo que tal pena, além de prejudicá-la, prejudicaria quem mais precisava dela, mas ela não percebia isso. As vezes nos punimos por coisas que não aceitamos, mas não percebemos que além de nós, há outras pessoas ao nosso redor, e que no momento em nos sentenciamos há algum tipo de pena, podemos estar sentenciando alguém que não merece, ou pior ainda, alguém que necessita da nossa ajuda e não da nossa condenação.



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