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DENGUE - GUERRA AO MOSQUITO DA DENGUE
(Moises Carvalho)

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Febre, dor de cabeça, dores musculares, nos ossos e articulações, tonteira, prostração, vômitos, náusea, coceira – sintomas comuns a várias viroses, mas que neste momento acendem a suspeita de dengue entre os moradores do Rio de Janeiro. Não é para menos – em apenas três meses, já são quase 30 mil casos na cidade do Rio e um total de 53 mil em todo o estado este ano. Diante desse quadro, é fundamental entender o que é a dengue e saber o que fazer, seja como prevenção ou como tratamento.Os tipos de vírus – A dengue é causada por uma linhagem de vírus que apresenta quatro tipos – Den-1, Den-2, Den-3 e Den-4. O tipo 1 provocou a primeira epidemia da doença no Rio de Janeiro, em 1986. Os tipos 2 e 3 entraram na cidade em 1990 e 2001, respectivamente. No Brasil, o tipo 4 foi detectado somente em Manaus, Amazonas, sem causar problemas, pelo menos por enquanto, no restante do país. O vírus da dengue é transmitido aos seres humanos pelo mosquito Aedes aegypti .Reintrodução – De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SMS, Meri Baran, os casos de dengue no Rio de Janeiro em 2008 se devem à reintrodução na cidade do vírus do tipo 2. Isso pode explicar porque tantas crianças estão sendo afetadas, e com gravidade, desta vez: elas não estão imunizadas contra esse tipo, uma vez que não haviam nascido quando ele atacou na década de 1990. Reinfecção – Por outro lado, muitas dessas crianças tiveram dengue do tipo 3, cuja epidemia atingiu pelo menos 120 mil pessoas em todo o estado do Rio de Janeiro em 2002. O problema é que a pessoa fica imune somente ao tipo do vírus pelo qual foi infectada, e ao ser infectada por um dos outros três tipos, pode desenvolver um quadro muito mais grave da doença. Por isso, crianças e adultos atingidos pelo Den-3 em 2002 correm risco maior agora, assim como os adultos que tiveram o Den-1 na década de 1980.Evolução – Na maioria dos casos de dengue simples, o paciente se recupera em no máximo dez dias após o aparecimento dos sintomas. Além disso, entre 20% e 50% das pessoas infectadas não apresentam sintomas ou desenvolvem uma forma tão branda da doença que nem sabem que tiveram dengue. Porém, por ficarem imunizadas contra o tipo de vírus que tiveram, elas também correm maior risco numa segunda infecção. De olho na temperatura – A forma grave da doença é conhecida como dengue hemorrágica e pode levar à morte. Qualquer um dos quatro tipos de vírus pode provocar a dengue hemorrágica. Um dos sintomas dessa forma grave é a queda de temperatura. Por isso, o fim da febre nem sempre é bom sinal. Quando a temperatura cai, deve-se ficar atento aos outros sintomas e, se a pessoa não melhorar logo, procurar atendimento médico imediato. Uma vez em choque, o paciente pode morrer em 12 a 24 horas. Tratamento – A forma de tratar a dengue é a hidratação. Em casos brandos, muita água, soro caseiro, água de coco e sucos ajudam, além do repouso. Mas em muito casos e, sobretudo para as crianças, a hidratação com soro na veia é indispensável. “Criança com sintoma de dengue tem que ter ajuda médica logo, antes que a situação se complique”, alerta Meri Baran. Cuidado com medicamentos – Não se deve, em nenhuma hipótese, tomar ácido acetil-salicílico (AAS) e seus derivados, como Melhoral e Aspirina, contra a dengue. Essa substância reduz o número de plaquetas no organismo. As plaquetas têm a função de coagular o sangue, ou seja, de estancar hemorragias. Também não se deve tomar dipirona, cujo nome comercial mais conhecido é Novalgina, porque esse medicamento pode causar queda de pressão e agravar ou mascarar os sintomas da dengue. Na dúvida, procure um médico.



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