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Amor e Sexo:Cobrança sexual
(Auriane pollhammer)

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Às vezes, o sexo deixa de ser fonte de prazer e vira uma obrigaçãoSexo é bom e todo mundo gosta. Ou melhor: quase todo mundo. Ainda que proporcione prazer, estímulo, intimidade, vínculo afetivo, relaxamento e bem-estar, tem muita gente que não consegue sentir nenhum desses benefícios no ato sexual - mas o faz, por diversos motivos alheios a sua vontade, sem desejo algum. E praticá-lo por obrigação inevitavelmente leva à frustração. "Não gosto de sexo. Faço porque meu marido me procura. É claro que gostaria de reverter essa situação. Entendo que ter desejo é algo normal, mas não sei como mudar isso", confessa Elisa*, de 37 anos. Como ela, existem várias outras que pensam e sofrem o mesmo.
Foram inúmeras as conquistas femininas nas últimas décadas e, entre elas, há as sexuais. Antes do movimento de liberação sexual do século passado, as mulheres, com exceção das prostitutas, eram vistas quase como "seres assexuados", que só deveriam fazer sexo para procriarem. O prazer era restrito aos homens. Herdeiras das gerações anteriores, hoje ainda há muitas que mantêm as idéias de que sexo é algo sujo, que masturbação é pecado, que somente o homem deve alcançar o prazer, que o marido tem o direito de transar com a mulher toda vez que sentir vontade, independentemente do fato de ela estar a fim etc. Este é um dos motivos que fazem o sexo ser encarado como uma obrigação, e não como uma relação física em que duas pessoas buscam o prazer.
Estudiosos dizem que o excesso de convivência mata a química do amor-paixão-tesão. A total rotina e a previsibilidade um do outro, assim como a falta de criatividade no erotismo, que deixa o sexo 'mecânico', interferem na libido
Há muitas razões, principalmente culturais, pelas quais isso acontece. "Uma delas é a construção sócio-histórica de fundo religioso que diz que temos obrigação de satisfazer sexualmente os nossos cônjuges mesmo quando não há desejo sexual", menciona. também se acredita que, apesar de terem conquistado autonomia financeira, as mulheres, muitas vezes ainda se submetem aos parceiros, fornecendo sexo em troca de companhia. "Elas fingem gostar de sexo para garantirem carinho e proteção do homem, além de um status exigido pela sociedade. Muitas que reclamam de falta de desejo na verdade só querem ter uma melhor vida sexual para servirem ao parceiro".
Outro fator que contribui para a perda da libido e do prazer, que transforma o sexo em uma obrigação de casal, é a convivência. "Estudiosos dizem que o excesso de convivência mata a química do amor-paixão-tesão. A total rotina e a previsibilidade um do outro, assim como a falta de criatividade no erotismo, que deixa o sexo 'mecânico', interferem na libido. A perda de interesse em surpreender a outra pessoa faz com que ela deixe de se sentir especial".Mas, se as pessoas se casam justamente para viverem juntas, como isso pode prejudicar a relação sexual? Os casais não estão preparados para a rotina e acabam se desencantando no casamento quando ela chega. "As mulheres carecem mais de estímulos do que propriamente da libido. Quando escolhem parceiros que se preocupam com elas e não apenas as usam como receptoras da carga negativa que eles acumulam durante o trabalho (que são expelidas, por exemplo, na ejaculação), as mulheres naturalmente redescobrem o desejo sexual".



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