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Usinas Nucleares
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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Física Nuclear – Reinício das obras em Angra II
O investimento foi de 860 milhões de dólares, levantado junto ao governo e bancos particulares alemães. Ecologistas alertam contra a possibilidade de acidentes, lembrando episódios ocorridos em países com mais experiência na área nuclear que o Brasil, com a URSS o acidente de Chernobyl em 1986. Dados oficiais apontaram 135 mil vítimas, 28 mortos, centenas de doentes e enormes perdas materiais. Nos EUA, país onde o uso da energia nuclear está mais disseminado e as pesquisas nesse campo seguem avançadas, pairam ainda sérias dúvidas sobre o caminho a tomar, enquanto as empresas especializadas apresentam seus modelos de reator para este século. Trata-se talvez da alternativa energética mais barata para entrar em operação em curto prazo, já que é previsto no país um breve déficit  de energia na região sudeste, sobretudo porque as obras de várias hidrelétricas estão sendo adiadas por falta de verbas. Se nada for feito, virão black outs e racionamentos. Angra II pode gerar 8,5 bilhões de kw/hora por ano. Isso equivale a 40% da energia consumida atualmente no RJ. Após cinco anos de atividade, com a receita da tarifa de energia elétrica, Furnas arrecadaria de volta todo o dinheiro investido na conclusão de Angra II, portanto, a operação nuclear seria também um bom negócio.
Porém:
No sudeste já não há espaço para a construção de hidrelétricas. Cerca de 77% dos equipamentos de Angra II já foram comprados e estão estocados nos pátios da usina. Para não virarem sucata, precisam de inspeção técnica de rotina, a um custo muito alto. A usina parada gera prejuízos de 50 milhões de dólares por ano. A França com 75% de sua eletricidade gerada por usinas nucleares conseguiu em 6 anos, reduzir 70% as emissões de so2, causador de chuva ácida, quando liberado pelas termoelétricas á carvão.
 Mesmo diante de um cenário pessimista da população, os técnicos de Furnas acreditam nas medidas de segurança tomadas para evacuar os habitantes de Angra dos Reis na eventualidade de um acidente. A usina será movida por uma série de barreiras para impedir a saída da radiação para o meio ambiente, com uma esfera de contenção de concreto e aço, com mais de 60 cm de espessura, com função de proteger o ambiente caso o superaquecimento do reator cause a fusão e a explosão térmica de seu núcleo onde está o combustível nuclear. A probabilidade de vazamento de materiais radioativos é de 1em 1milhão. Deve-se impedir a ação corrosiva da água do mar e seu vazamento para dentro do tubo de vapor, que move as turbinas. Os condensadores da usina são feitos com tubos de titânio que são anticorrosivos e podem receber sem problemas, água do mar para resfriamento. Usinas nucleares têm vida útil e estimada entre 35 e 40 anos. Neste período, Angra I deve gerar 915 toneladas de combustível usado, um lixo que inclui o perigosíssimo plutônio, cuja radiação permanece ativa por milhares de anos.
Produzem também as usinas, material de baixa e média radioatividade, que é depositada em tambores, guardados dentro da usina em galpões. São roupas de proteção dos funcionários, resinas e filtros usados no tratamento dos resíduos líquidos e gasosos. A usina possui mais de 100 T de lixo altamente radioativo armazenado em piscinas e mais de 4 mil barris de 200 litros cada.



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