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A Minha Empregada
(Maggie Gee)

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A Minha Empregada - Maggie Gee (Do Original My Clean)
Para quem anda stressado, cansado do trabalho ou farto de tanto ler textos teóricos na faculdade, esta é uma saudável e divertida maneira de aliviar o peso da seriedade, já que é uma narrativa relativamente curta e que nos envolve de maneira divertida.







            Maggie Gee ( Maggie Gee) é uma escritora inglesa com várias publicações. Possui uma escrita que flui com facilidade e uma linguagem muito criativa e engraçada.
Para além de evidenciar muito as diferenças culturais através de uma típica inglesa e uma africana, “A Minha Empregada” mostra como as vezes as pessoas perdem-se de si mesmas enquanto fogem das suas próprias origens. É uma história de oposições.
            Blá, blá, blás à parte, a narrativa nos apresenta Vanessa e Mary. Vanessa é uma mulher neurótica, cheia de conflitos negados por ela mesma e apegada a valores “vazios”; sente-se humilhada por não fazer sucesso como escritora; adepta dos meios modernos para manter a saúde e a beleza física com exercícios e dietas esquisitas, preocupa-se com o envelhecimento e a aparência. Vive com o filho, Justin, um rapaz deprimido que a ignora e passa os dias trancado no quarto ou a andar nú pela casa.
Mary é uma africana do Uganda, terra de que tem muito orgulho pela simplicidade e a compara o tempo todo com Londres.
            Quando Justin era criança, Mary fora empregada a dias de Vanessa e conquistara o afeto do menino. Mas por fim Mary separa-se do marido, que lhe tira o amado filho, e então retorna à África, onde recomeça sua vida.
            Quase duas décadas depois, Vanessa, que pouco entende de relacionamento humano, não consegue lidar com o comportamento do filho e pede a Mary que volte à Inglaterra para ajudá-la com o filho. Mary nunca gostou muita de Vanessa, mas gosta de Justin e do dinheiro que Vanessa lhe promete. Inicia-se então uma verdadeira guerra de sentimentos, palavras e ações, já que Mary constantemente confronta e escandaliza Vanessa com suas diferenças: recusa-se a fazer as limpezas e dorme juntamente com Justin, não tem modos “ingleses”, usa suas roupas, fuma, reclama da comida, passando a cozinhar comida africana e ainda pede aumento logo que chega à casa. Porém, o que mais incomoda Vanessa é o fato de Mary conquistar a simpatia das pessoas e sempre conseguir o que deseja. Vanessa sente ciúmes ao perceber que, mal chega, Mary consegue milagres com Justin por meio de uma simples conversa e ainda dá-se bem com seu ex-marido, a quem ela está sempre a criticar, mas não o abandona totalmente. Mais complicada se torna a relação ainda, quando Mary, que resolve escrever um livro sobre sua vida, tem aceitação e apoio como boa escritora, enquanto Vanessa não avança e tem críticas negativas como escritora. O título do livro revela bem o posicionamento de Vanessa, embora ela provavelmente negasse isso, já que não possui consciência do próprio modo de agir ou pensar.
Entre sentimentos e ressentimentos, as duas vivem, cada uma no seu mundo, com seus conflitos, já que Mary também tem um segredo que a faz sofrer e não revela a ninguém.
Durante a leitura, cada uma delas relata o que sente e pensa sobre a outra e sobre os costumes que lhes são estranhos. Assim a narrativa toca-nos o sentimento, o que não nos permite rotular nem uma nem outra como tirana ou santa. É uma daqueles livros que, ao final, sentimos nostalgia por estarmos longe dos personagens.
Divirtam-se!



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