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Folha de Sao Paolo
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O fornecimento de energia a Argentina acontecerá entre maio e agosto , pois, é nessa época a maior carência de energia no país vizinho, já que, devido ás baixas temperaturas o gás usado nas termelétricas argentinas são voltados para a calefação. Com isso, diminui a capacidade interna de geração de energia - das uninas - ocorrendo a necessidade de exportar energia do Brasil.
De acordo com a resolução  do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), o tráfego energético tem a seguinte condição: não pode haver risco no abastecimento interno, sobretudo, o da região Sul do nosso país. Ainda segundo as normas, toda energia deverá ser devolvida por completo ao Brasil no período correspondente a setembro e novembro.
Não será enviada energia produzida por termelétricas que usem gás natural, mas sim,  que usem carvão ou óleo. Na última sexta-feira (2/05/2008), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, se reuniram com o Ministro do Planejamento Federal, Investimentos Público e Serviços da Argentina, Júlio Miguel de Vido. Na reunião, além do envio de energia, abordaram a construção de uma hidrelétrica bi-nacional pelos dois países, tal usina ficaria no rio Uruguai, que faz a fronteira entre os dois países no Rio Grande do Sul. No lado brasileiro, estaria a localidade de Garabi, no município de Garrunchos (RS). Já existem estudos sobre esse assunto há varios anos, a princípio seria um usina, cujo limite de produção chegaria a 1.800 mega watts (MW).
Como a área alagada seria muito extensa, esse projeto é considerado ambientalmente inviável, e provavelmente, a opção  será construir duas usinas menores, uma do próxima da outra, esse sistema já fora adotado no rio Madeira. No rio, a princípio seria feita uma usina, contudo, o projeto fora repartido.
O projeto ainda não tem modelagem: não sabe-se se será enviado á iniciativa privada, nem se haverá uma nova estatal bi-nacional, como é o caso da Itaipu.



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