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Medicina – Eles Voltaram, os demoníacos...
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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Medicina – Eles Voltaram, os demoníacos...

Podem não ser os “filhos das trevas”, mas são terríveis e mortais

A)   Febre amarela – Além dos habitantes de florestas tropicais, o mal ameaça cada vez mais os centros urbanos.
B)   Cólera: A infecção que se restringia a áreas isoladas do planeta se alastrou e até invadiu a Europa.
C)   Tuberculose – Considerada descartada antes da hora, contra-ataca os remédios existentes, com táticas imbatíveis.
D)   Dengue – Em vez de ser eliminado para sempre, o mosquito que espalha a moléstia se multiplicou.
E)    Hantavirose – Ninguém deu muita bola quando surgiu nos anos 50, na Coréia do sul. Agora ela mostra a sua força.
F)    Leismaniose – Com os desmatamentos, seu transmissor está mudando para os arredores das cidades.

Os EUA é um país onde a incidência de antigas e recentes infecções cresceram 58% de 10 anos para cá. Em todo o mundo, por ano, cerca de 30 milhões de pessoas ao redor do globo morrem contaminadas por vírus, bactérias ou protozoários nocivos e está longe ser problema exclusivo do 3° mundo. É ilusão achar que a solução de tudo está nas farmácias. A raiva humana é a doença mais subnotificada de que se tem notícia. Os registros em S. Paulo indicam apenas 4 casos nos últimos 10 anos; porém para cada 450 episódios em animais como cães, gatos e morcegos, pode se esperar 1 caso de raiva humana, portanto há algo errado na contagem, já que no período foram encontrados cerca de 3 mil animais contaminados só na região oeste. Quando um micróbio modifica seu código genético é para adquirir estratégias de achar mais vítimas, como as bactérias adquirem características necessárias para derrotar os antibióticos. Vejamos uma meia dúzia de táticas a seguir:

1)   As drogas bloqueiam moléculas essenciais para a sobrevivência do microorganismo, mas ele pode fabricar mais e mais dessas moléculas, até a dose do remédio ser insuficiente para controlá-las e nem sempre é possível aumentar a dosagem.
2)   O micróbio modifica o formato de suas moléculas para que não se encaixem direito na dos medicamentos.
3)   Certas bactérias fabricam armadilhas. São proteínas que se encaixam nos remédios, enquanto seus verdadeiros alvos continuam livres para desempenhar suas funções.
4)   Criam enzimas que expulsam os remédios que mal começam a agir e são jogados na circulação sanguínea.
5)   Microorganismos mais resistentes também produzem substâncias capazes de detonar as drogas, quebrando-as em inúmeras e ineficazes partículas.
6)   Eliminam da superfície, os receptores que funcionam como chaves para eles penetrarem. As moléculas do medicamento batem, mas não conseguem entrar.

O mosquito Aedes Aegypti está se tornando resistente aos inseticidas usados para destruí-lo. Essa é uma das possíveis explicações para o crescimento assustador da dengue, que é hoje a mais importante das infecçções virais e que contamina cerca de 100 milhões de pessoas por ano. Não há vacina. A tuberculose já matou 40 milhões de indivíduos nos últimos 10 anos ou 40 vezes mais que a AIDS. Vinte % das próximas vítimas deverão adquirir a forma resistente da doença, no qual o bacilo culpado costuma vencer os antibióticos. O tratamento dos doentes dura 6 meses e 1/3 costuma abandonar por falta de informações ou dinheiro no bolso.



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- O Globo

- Doenças Tropicais Correspondem A 10% Das Doenças Globais

- Antibióticos X Bactérias

- Antibiótico

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