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A Estratégia Oceano Azul
(W. Cahn Kim; Renée Mauborgne)

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O livro trata do posicionamento estratégico das empresas frente ou à frente da concorrência, estando dividido em três partes. Na Parte I apresenta os conceitos e as ferramentas da estratégia Oceano Azul. Inicia com o uso de metáforas para melhor exemplificar as duas situações possíveis para as empresas, sendo Oceano Vermelho para o mercado atual e conhecido e Oceano Azul para o mercado potencial ou não existente. Explica que no Oceano Vermelho “as fronteiras das indústrias são conhecidas e são unanimemente aceites” e que há uma diminuição do lucro pela ferocidade da concorrência, fazendo com as águas fiquem vermelhas com as manchas de sangue da guerra. Por outro lado o Oceano Azul representa um espaço de mercado inexplorado, latente, onde as oportunidades e as perspectivas de lucro são altas. Conclui que “nos oceanos azuis, a concorrência é irrelevante, porque as regras do jogo ainda não foram estabelecidas.” Para exemplificar essa situação usa o caso do Cirque du Soleil que conquistou o seu Oceano Azul atraindo um grupo de clientes completamente novo, não ligados aos clientes tradicionais da indústria circense, reinventando e se posicionando para além da concorrência. Os autores destacam que as “indústrias são constantemente criadas e ampliadas”, sendo as fronteiras de cada uma delas moldáveis por agentes individuais. Conclui, neste ponto, que o rompimento das fronteiras depende muito mais de iniciativas estratégias, do que de empresas ou indústrias, pois “uma iniciativa estratégica consiste no conjunto de acções e decisões ao nível da gestão envolvidas na criação de uma oferta de mercado superior”. Termina o capítulo apresentando os seis princípios da estratégia Oceano Azul, sendo quatro de formulação que são descritos na Parte II e dois de implementação, descritos na Parte III. Ainda na primeira parte do livro, no capítulo 2, ele apresenta as ferramentas analíticas e de estruturas “numa tentativa de tornar a formulação e a implementação da estratégia oceano azul tão sistemáticas e exeqüíveis como a concorrência nas águas vermelhas do espaço de mercado conhecido”. Esse objetivo é plenamente alcançado com a apresentação das ferramentas de uso prático e efetivo, o (1) Quadro Estratégico, “uma estrutura de análise imprescindível para a inovação com valor e criação de oceanos azuis”, que permite visualizar a situação da atual concorrência e “reorientar o seu enfoque dps concorrentes para as alternativas e dos clientes para o não clientes de uma indústria”; a (2) Estrutura dos Quatro Campos de Ação, que baseados na nova curva de valor, trata daquilo que pode ser eliminado, reduzido, elevado e criado, que é complementado pela ferramenta (3) Grelha de Eliminação, Redução, Elevação e Criação, que “leva as empresas não só a colocarem as quatro questões da estrutura dos quatro campos de acção, mas também a tomarem medidas em relação a todas as questões”, criando uma nova curva de valor. Todas a ferramentas são enriquecidas com exemplos de indústrias conhecidas que criaram seus oceanos azuis.
Na Parte II o livro traz a Formulação da Estratégia Oceano Azul, apresentando, conceituando e demonstrando os princípios que dão suporte a essa formulação. O primeiro princípio, Reconstruir as Fronteiras de Mercado, tem como objetivo “romper com a concorrência e criar oceanos azuis”. De forma ordenada e seqüencial sugere que se analise as indústrias alternativas, os grupos estratégicos dentro de cada indústria, a cadeia de compradores, os produtos e ofertas de serviços complementares, o estímulo funcional ou emocional oferecido aos compradore e também  contexto temporal, para poder conceber um novo espaço de mercado. Na seqüência é tratado do segundo princípio que orienta para Concentrar-se no Cenário Global, não nos Números, com o objetivo de colocar “a estratégia no centro do planejamento estratégico”, aumentando as chances de se criar um oceano azul. O terceiro princípio, Alcançar para Além da Procura Existente, propõe explorar as categorias de não clientes, maximizando a dimensão do oceano azul e lucrando com isso. O quarto princípio, Conseguir a Seqüência Estratégica Certa, aborda a “seqüência estratégica de elaboração e validação das idéias de oceano azul, de forma a validar a sua viabilidade comercial”, encerrando os princípios de formulação da estratégia oceano azul .
A Parte III trata da implementação da estratégia, iniciando com o quinto princípio que é Ultrapassar os Principais Obstáculos Organizacionais, que são quatro: o primeiro obstáculo é de caráter cognitivo, identificando a necessidade de alertar os colaboradores de todos os níveis para a necessidade da mudança da estratégia. O segundo obstáculo refere-se as questões de recursos, embora muitas vezes a implementação da estratégia oceano azul não exija verbas adicionais. O terceiro obstáculo é de caráter motivacional e o quarto obstáculo é de caráter político da organização. Por fim, é descrito o sexto princípio, Incluir a Implementação da Estratégia, que deve ser detalhada desde o início, pois um processo medíocre pode arruinar toda a implementação de uma estratégia que levaria a organização a um oceano azul.
No capítulo 9 o livro traz as conclusões, reforçando que a criação de oceanos azuis não se trata de um processo estático, mas dinâmico e contínuo. Desta forma, todo o livro se revela numa fonte de informação e de reflexão importante para gestores, empreendedores, empresários e professores que atuem no mercado.



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