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Metafísica:introdução geral
(elnora gondim)

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Se fosse elaborada uma biografia da Filosofia esta seria permeada por questões metafísicas. Durante muito tempo Filosofia e metafísica foram sinônimos.
      A palavra metafísica surgiu como título de uma coletânea de textos de Aristóteles, escritos no séc. IV a.C. O título foi dado por Andrônico de Rodes no séc. I a.C., “Ta Meta ta Phusika”, que significa “O que vem depois dos escritos sobre a natureza”. Aristóteles, em seus textos, não utilizou o termo metafísica, ele chamava sua disciplina de filosofia primeira. Em alguns de seus textos, ele afirma ter como finalidade o conhecimento das causas primeiras.   Seu objetivo é a apreensão da verdade. .
      Aristóteles, também, define a metafísica como o estudo do “ser enquanto ser”.
       Baseado nesta perspectiva, a Metafísica é dividida em Teodicéia e Ontologia. A Teodicéia corresponde aos estudos relacionados a Deus e a Ontologia, por sua vez, estuda o ser enquanto ser, isto é, aquelas questões relacionadas com a universalidade das coisas, não levando em consideração as suas características   particulares. Assim, a Ontologia é um ramo da metafísica que se preocupa com questões universais, necessárias e verdadeiras. Este conceito foi cunhado por Jacobus Thomasius, filósofo alemão do século XVII e sistematizado por outro filósofo alemão, Christian Wolff. A palavra é composta e significa: onto, derivada do particípio ón-óntos, existir e logia, discurso.
      Assim, a Ontologia é relativa ao ser e Parmênides é considerado o primeiro metafísico da história da Filosofia, porque com ele o ser foi descoberto. Porém, se for considerado a definição geral de ser, os pré-socráticos, embora realçando aspectos físicos, também, têm uma definição para o ser.   Se assim o for, embora com controvérsias, os pré-socráticos foram os primeiros metafísicos que se tem conhecimento na história do saber.
       O nome pré-socrático faz referência a todos os filósofos que existiram antes de Sócrates (desde o ano 624 a .C. até o século V a. C.). Não obstante, esta cronología é artificial, porquanto que muitos deles foram contemporâneos a Sócrates. Esses pensadores inauguraram a filosofía como paradigma racional, desvelando um novo caminho para o pensar, o logos, e fazendo romper com o tipo anterior de pensamento- o mítico.
      No entanto, a observação da interpretação do nascimento da filosofía como a passagem do mito ao logos, não é algo que, realmente, caracteriza a filosofia pré-socrática. A pergunta pelo principio de todas as coisas, pela arché da physis, é o que caracteriza os filósofos pré-socráticos. Physis é um termo grego que deriva do verbo phyo (fúw) que significa “fazer sair”, “nascer”, “crescer”, “engendrar”, “produzir”. A raiz phy com o sufixo sis gera o substantivo physis, que significa “nascimiento”, “crescimento”, ou melhor, aquela força por cuja ação as coisas nascem e crescem. A physis não é algo definitivo e acabado, mas é um processo em formação, por este motivo há a asociaciação da vida com a natureza. Assim, com a concepção de physis como arché e como algo que tem uma alma, os pré-socráticos tentaram entender a racionalidade do homem e do mundo. Logo, neste processo de abstração, eles, também, buscaram respostas universais para as questões.
      Dentre os pré-socráticos, pode-se citar Tales de Mileto, Anaximandro, Anaxímenes, Pitágoras, Heráclito, Parmênides, Zenão, Empédocles e Anaxágoras,
das coisas, não levando em consideração as suas características   particulares. Assim, a Ontologia é um ramo da metafísica que se preocupa com questões universais, necessárias e verdadeiras. Este conceito foi cunhado por Jacobus Thomasius, filósofo alemão do século XVII e sistematizado por outro filósofo alemão, Christian Wolff. A palavra é composta e significa: onto, derivada do particípio ón-óntos, existir e logia, discurso.

      Assim, a Ontologia é relativa ao ser e Parmênides é considerado o primeiro metafísico da história da Filosofia, porque com ele o ser foi



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