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Sociedade do conhecimento: uma sociedade sem fronteiras
(Kerley Soares de Souza Grosso)

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Sociedade do conhecimento: uma sociedade sem fronteiras

A Era do Conhecimento tem sido caracterizada por constantes mudanças impostas pelo mundo moderno levando a sociedade a uma competitividade cada vez mais acirrada, sendo a “inovação” e a “produtividade” as molas propulsoras dessa mutação.
O cenário que tem sido construído, principalmente a partir do século XX, seja ele no âmbito empresarial ou nas relações entre países, é marcado pela busca de inovação tecnológica, objetivando introduzir no mercado novas idéias que, conseqüentemente, levam à criação de novos produtos, serviços, novas técnicas de gestão e planejamento.
A Revolução Digital, assim como qualquer outra revolução que já marcou a história, cria no ser humano certa resistência ao novo. Tal resistência se transforma em barreiras enormes que impedem o crescimento, dificultando a comunicação que é a espinha dorsal para o sucesso do indivíduo nesse novo mundo que exige muita informação, e, sobretudo, ousadia.
As fronteiras estão sendo removidas conforme ocorrem as transformações no espaço e no tempo. O valor da comunicação advinda dos avanços na computação e nas telecomunicações propicia a criação de uma nova forma de sociedade, “a Sociedade em Rede”  (CASTELLS, 1999, p. 78),  transformando as relações.
De acordo com Santos (1996a),
Na verdade, a globalização faz também redescobrir a corporeidade. O mundo da fluidez, a vertigem da velocidade, a freqüência dos deslocamentos e a banalidade do movimento e das alusões a lugares e a coisas distantes, revelam, por contraste, no ser humano, o corpo como uma certeza materialmente sensível, diante de um universo difícil de apreender. (SANTOS, 1996, p. 212)

A globalização integra as sociedades através da rede, transformando-as em um só mundo, buscando conciliar o desenvolvimento tecnológico com o desenvolvimento humano, pois, na verdade, o processo de assimilação não avança na mesma velocidade que a tecnologia, o que define como se dará a aprendizagem num universo totalmente novo para o homem da modernidade.
A questão é, até que ponto todos os seres humanos estão “conectados” nessa mesma direção? Será possível ao ser humano assimilar com a mesma rapidez tamanhas mudanças em seu cotidiano? Quais os problemas que uma sociedade em rede pode acarretar?
Sem dúvida há muitas questões e contradições, pois apesar da internet permitir uma maior conexão, também gera isolamento. Esse processo tem um sentido dicotômico, ou seja, ao mesmo tempo em que promove a inclusão digital, desencadeia a exclusão social. Um exemplo simples decorrente dessas mudanças são os novos termos que têm sido incorporados ao nosso vocabulário como  “E-mail”, “Internet”, “E-commerce”, “Web” e outros, tomando conta do “mundo das informações”. A Internet tem sido a base das atividades econômicas, sociais, políticas e culturais, aproximando culturas, agilizando negócios, e, por fim, conectando as pessoas em diversos lugares.

Referências:
1.CASTELLS, Manuel. Sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
2. SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo – razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

Escrito por: Kerley Soares de Souza Grosso
Mestranda em Geografia pela UNESP de Rio Claro/SP



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