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Longevidade – Gostaria de viver 100 anos?
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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Longevidade – Gostaria de viver 100 anos?


No final do século passado, um grupo de cientistas decidiram entrar em guerra contra um inimigo bem mais poderoso que câncer e AIDS: o engenhoso e não totalmente conhecido envelhecimento. Enquanto no início do século, um bebê nascido nos EUA vivia em média 47,3 anos, hoje alcança 75. O primeiro exemplo foi alguém que trabalhou a vida toda, no segundo foi alguém que viveu até os 75, se aposentando aos 60 e vivendo mais 15 á custa do sistema previdenciário. Estudiosos da gerontologia prevêem que as mudanças no estilo de vida e os avanços da medicina, podem empurrar o limite para 85 anos, por volta de 2050. Em pouco tempo, a população idosa americana vai crescer ainda mais, quando a leva dos “baby Boomers” estiverem completando 65 anos; tratam-se de 76 milhões de pessoas só nos EUA, nascidos no pós guerra, entre 1946 e 1964 e por motivos nunca explicados, a maior geração de americanos de todos os tempos. Idosos americanos custam caro. Embora representem hoje apenas 10% dos 240 milhões de habitantes, consomem 1/3 dos 500 bilhões de dólares investidos anualmente em tratamento médico. Por isso, a preocupação com o envelhecimento: Não é um bom negócio uma massa cada vez maior de pessoas improdutivas. Descartadas as doenças e acidentes, acredita-se que se pode elevar o tempo de vida para 120 anos, pelo menos.
O problema é complexo e envolvem várias hipóteses e teorias, todas controversas e inconclusivas. As mais promissoras apontam na direção da existência de genes do envelhecimento, desgaste celular pelo próprio funcionamento do corpo, a influência de hormônios e o sistema imunológico. Após anos de estudos se concluiu que não há um princípio biológico responsável pelo processo, mas fatores como fumar e a falta de atividade física contribuem para acelerar a curva do envelhecimento. É por volta dos 30 anos que o ciclo de declínio da vida humana começa a se acelerar, Milhares de mudanças ocorrem dentro das células: embranquecimento ou perda do cabelo, enrrugamento da pele, flacidez da musculatura, morte de milhões de células cerebrais, etc. Aos 50 anos, a habilidade do corpo em identificar invasores externos deteriora-se, tornando mais provável o desenvolvimento de doenças provocadas por mau funcionamento do sistema imunológico. Já é possível clonar genes próprios do sistema imunológico e produzi-los em largas quantidades nos laboratórios para obter proteínas necessárias para produtos terapêuticos. Hormônios produzidos sob estresse, os glucortocóides, aceleram o enfraquecimento da memória num mecanismo descoberto por um neurocientista da Universidade de Standford. A perda da memória não é característica do envelhecimento e sim de uma doença chamada Mal de Alzheimer. Os radicais livres, como já vimos anteriormente, marcam presença na trama da devastação do corpo, pois contêm uma forma de oxigênio reativa potencialmente danosa aos vasos sanguíneos e ao coração, com influência também em câncer, artrite e glaucoma. Vitaminas A, C e E, em idade avançada mostraram-se insuficientes para combater a fúria dos radicais livres. As células parecem saber que estão velhas; é essa a conclusão de estudos feitos com cultura de células na Universidade da Pensilvânia: programam-se seu tempo de vida por algum mecanismo e descobri-lo pode ser uma chave. Outra pesquisa indicou que quem come menos vive mais. Um fisiologista texano alimentou alguns ratos com 60% menos calorias que a dieta habitual, mas com o mesmo valor nutricional e tais ratos viveram 50% além de sua expectativa de vida normal, mantendo-se ativos e saudáveis.   



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