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A GALINHA SE ESCONDEU NO GRANEIRO -FÁBULAS
(LA FONTAINE)

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Três versões: Conta La Fontaine que uma galinha (marreca em outras versões) achou a passagem por baixo da porta, enquanto magra fugia de outro bicho. Lá dentro do depósito de grãos, é claro que encheu o papo. Ficou lá escondida até sarar. Quando quis sair de novo pelo mesmo buraco, aliás, usado pelos ratos para virem comer, não cabia pelo vão embaixo da porta. Um rato discute com ela: "Hehehe! Queres passar por aí com essa gordura?" Responde ela: Ora, não amola! Eu passei por aí quando entrei há poucos dias! Retruca o ratinho:"Para entrar e sair é como eu faço. Temos que comer menos, manter nosso corpo esbelto. Caso contrário, ficamos presos. A porta é estreita para sair como era para entrar". Concluem os fabulistas desde os famosos contistas da Suméria, copiados por
Esopo, Fedro, La Fontaine - Assim é o mundo material! Entramos sem nada e sairemos sem nada no fim da vida, passando porta estreita e caminho apertado. Outros traduzem a moral da história com o dono do graneiro fazendo um belo assado da galinha gorda para pagar-se do prejuizo. Há uma segunda versão desta fábula no Evangelho Segundo Tomé. Jesus vê um pastor carregando uma gorda ovelha nas costas e comenta que ele a leva para matar e comer. Aí Ele conclui para seus discipulos: "o pastor para comê-la tem que matá-la; portanto, cuidai vós outros de que não sejais devorados por aquele que temeis". Terceira Versão: o cientista ateu conseguiu fazer filé mignon, tender, lombinho, com suas artes sintéticas. Apareceu-lhe o maligno e lhe disse: se és tão poderoso, pega essas pedras e faz delas teu pão! O gozador desafiou: Se és quem dizes que és, faze esse pão a partir das pedras! Eu já fiz melhor! E assim recebeu de volta o pão que "ele" amassou! O ateu não se fez de tolo, não! Cortou o pãozinho ao meio e colocou dentro sua fatia de lombinho sintético e comeu, comentando: Nem só de pão come o cientista. Também come a carninha sintética que produz. O maligno não achou graça, espetou-o com seu tridente e o colocou no braseiro para assar. Esperneando, o ateu protestou: não gostou da minha gozação? Ainda quer me devorar? Resposta: "Para que você pensa que eu o engordei?"



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