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Alergia ao látex: um modelo para terapia.
(ROLLAND; J.M. e O'HEHIR; R. E.)

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Alergia ao látex: um modelo para terapia.

A alergia aos produtos de látex de borracha natural surgiu como uma condição clínica importante após o aumento do uso de luvas de látex como barreira de proteção no começo da década de 1980. Além dos usuários de luvas de látex, incluem-se outros grupos com alto risco de exposição ao látex como os pacientes com espinha bífida e aqueles submetidos a procedimentos cirúrgicos múltiplos. Também estão em riscos os indivíduos com alergia a frutas e vegetais, através de reação cruzada entre os alérgenos.
Segundo os significantes avanços na identificação e caracterização de aeroalérgenos comuns, a alergia ao látex se coloca como um excelente modelo de terapia. As advertências sobre a alergia ao látex e os modos de sensibilização têm estimulado os estudos epidemiológicos sobre as formas de se evitar o desenvolvimento de alergia, e reduzido substancialmente a exposição inadvertida nos principais hospitais dos países ocidentais.
A espinha bífida é freqüentemente identificada ainda no útero ou logo após o nascimento, isto permite um marcante resguardo da exposição ao látex, particularmente quanto a prevenção primária ao produto. Contudo, atualmente se espera que as mudanças demográficas e a revolução tecnológica em paises como a China e a Índia iniciem uma segunda onda de anafilaxia ao látex, reforçando o incentivo por procedimentos aprimorados no tocante a produtos que contenham látex.
É muito difícil se encontrar uma alternativa comercial que substitua a alta resistência a tração e a elasticidade do látex de borracha natural, embora isto seja interessante para a prevenção da exposição primária. Além disto, seria importante um eficiente regime de imunoterapia específica para indivíduos com alto risco de alergia atópica. Atualmente, têm sido testados protocolos de imunoterapia subcutânea e sublingual para o tratamento da anafilaxia ao látex, mas os riscos de eventos adversos são altos. Clinicamente, utilizam-se preparações reativas com células T para combater os alérgenos potentes como o látex.
A identificação dos componentes alérgicos de produtos contendo látex, que geram anticorpos monoclonais e alérgenos recombinantes, tem permitido a determinação da seqüência e o mapeamento dos epítopes das células T e B. Juntos, estes reagentes e os dados levantados, facilitarão a melhoria dos diagnósticos e a investigação de novas terapias específicas. Até o momento, as preparações potencialmente hipoalergênicas ao látex que foram identificadas incluem moléculas não reativas de IgE e certos peptídeos de cadeia curta das células T. A pesquisa está a procura de vacinas especificas e seguras, que ao mesmo tempo sejam clinicamente eficientes, por meio administração de terapias complementares como anti-IgE ou corticóides mais um tratamento coadjuvante apropriado para a indução de resposta por células T regulatórias.
Referência Bibliográfica:   ROLLAND, J.M. e O'HEHIR, R. E. Latex allergy: a model for therapy. Clin. Exp. Allergy , vol. 38, v. 6, p. 898-912, junho, 2008.



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