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A ÀGUA E... OS HOMENS!
(Baracho.)

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A água escorria, lentamente, pelas frestas da montanha íngreme e elevada em relação à sua base, composta de pequenas árvores, areal, pedras soltas, arredondadas e, cerceadas pelo limo lhes moldurando as formas. O filete aquoso era de uma clareza e pureza ímpar, em relação ao seu derredor pedrífero e campal.
Com a saída das frestas, repleta de oxigênio e hidrogênio, os seus fios delgados, sob a ação dos ventos, se contorciam, em forma de tranças, a balançarem de encontro à montanha, onde, se entrelaçavam, desvanecendo às suas formas iniciais, para, em seguida, se projetarem ao solo circunvizinho, mesclando-se com as pequenas e roliças pedras e, o terreno do sopé.
As Águas, quaisquer que sejam Elas, também, são iguais aos seres humanos e animais, têm a nascença e, por começo, o seu brotar congênito e... Frágil! Assim, ocorrendo nas minas, nas intempéries, nos riachos e córregos. Com a trajetória sendo percorridas, no piso térreo e/ou aquoso/aquático, Elas vão, gradualmente, se avolumando, em razão da umidade que as acompanham e, das gotas acumulativas das chuvas, até chegarem ao seu píer, que são os grandes rios. Mares e oceanos!
Na sua caminhada aquática, da fresta de origem até aos oceanos, percorre em declividade acentuada ou, não, caminhos variados, ora, com calmaria, ora, na turbulência, mas, sempre, unida em seus milhares de gotas reluzentes ou opaca, todavia, sempre seguindo em frente! Até adentrarem aos oceanos, todavia, nesse trajeto, de quando em vez, são aspiradas em evaporações, as quais as elevam ao infinito, de onde, retorna renovadas para reiniciarem a sua jornada, oriunda das frestas ou, mesclando-se às águas terrenas, mas, sempre, prosseguindo nos itinerários de onde foram exaladas.
Acontecendo o encontro das pequenas águas com as mais volumosas, ocorre um pequeno desentendimento, com um entrechocar entre ambas que, depois de algumas escumas esvoaçante, a união é aceita pela mais fraca e, seguem juntas, em direção do seu oceano pretendido, pois, o entrever foi, apenas, momentâneo e, a junção da menor com a maior, redundou no aumento da maior com a coligação com a menor, com, ambas, ganhando na reunião.
A cada obstáculo encontrado, ás águas vai circunavegando, até alcançarem o ponto de prosseguimento para os rios, mares e oceanos.
Às águas acompanham a temperatura ambiente, sem modificá-la! Respeitam o seu leito, quase que sempre, porém, quando saem Dele, o fazem com avisos preliminares, para o resguardo dos viventes ao logo dele.
Sem às águas, a vida animal e, humana, se extinguiria da face dos planetas!
Vou deixar ás Águas! E, no meu humilde e empírico trajeto pela minha dependente vida, PEDIR aos meus leitores (Se os tiver!) que, analisem e investiguem os meus carentes tópicos alusivos a “Mãe” Água, para, em seguida, os comparar com a nossa humanidade atual, cheia de crimes bárbaros contra a vida, a honra, as crianças e os nossos bolsos e, após, me respondem: Quem é mais comedido e respeitador dos direitos humanos e animais, Nós! Ou, as... Águas?
A seguir, um poema de minha inédita autoria, prestando uma homenagem às Águas!
Por que, vil e insensato,
Entulhas-me às margens
Da infância/regato...
Ao mar da abordagem?
Por que, citadino inútil, lança-me o teu estorvo?Será minha ajuda tão fútil Que me julgas o teu corvo? Venho da límpida mina, nascimento da vertente, trago águas cristalinas... Mitigante da tua gente!
Enquanto serpenteio o agreste,
Mantendo meu corpo imaculado,
Vou refletindo a beleza celeste
Em meu trajeto... Calculado!
Sou um viandante incansável, doador de vida e de fartura, apesar de ter sido estável, sou razão de ser da criatura. Mas, chegando às povoações, pago pedágio de itinerário: Dando-te água aos borbotões, levando-te o lixo ao estuário! Por que, tens tanta voragem, despejando-me tua imundície, estou apenas de passagem... Dou-te água: dá-me... Canalhice!
A natureza é um cálice
Trasbordante de viço,
Com seu verde jubiloso
E o brilhar dos metais.
Esse cálice de beleza
É a compoteira da vida,
Onde tudo se transforma
E nada se perde em vão.
Quão bela é a natureza
Nos doada em inventário,
Vem do espólio de Adão,
Sobra do paraíso do céu.
A indolência das águas
Nas várzeas da campina,
É a placidez da vitória
Dominando às enchentes.
A docilidade da juriti
Nas vestes das árvores,
É pingo d’água na face
Da simplicidade da paz!
O tinir das influências, de governantes tacanhos, ressoam na doce beleza dos verdejantes campos, fazem reles metamorfoses, em fúria vã e devastadora! Do cálice, fazem pedaços, e, de tudo, fazem... Urinol!
Sebastião Antônio Baracho
[email protected]



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