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Filhos - o drama da separação dos pais.
(Eliane Trindade e Daniela Kresch)

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Filhos – o drama da separação dos pais.

Revista Marie Claire – julho – 2002 – nº 136
Resumo de Lual

            O velho drama na hora da separação – Com quem as crianças vão ficar?
            Uma alternativa é a guarda compartilhada, dividindo o tempo e as responsabilidades, para que pais e mães estejam igualmente presentes no cotidiano das crianças. Porém o tema é polêmico.
            Na maioria dos casos, os pais querem participar da vida dos filhos no dia-a-dia e não “ser visita”. Isto é emocionalmente ruim para ambos (pai ou mãe e filho(s)).
            É preciso também, acabar com o preconceito de que o homem não tem capacidade para cuidar de criança – é discriminação. Filhos precisam de pai e mãe, estejam eles juntos ou separados. Muitos acham que a criança não pode perder o vínculo com um lar, porém o que ela não pode perder é o elo com pai e mãe. Em geral, as crianças não estão com problemas por causa da separação, mas sim pela falta que sentem do pai ou da mãe que não tem a guarda. Sentem-se abandonadas.
            Pesquisas realizadas na França revelam que a guarda exclusiva é fator de distanciamento daquele que assume o papel de “visitante”. Muitos perdem o controle com os filhos. A condição de visitante não é agradável, porque o guardião é quem toma as decisões, ficando conseqüentemente sobrecarregado, enquanto o outro, normalmente o pai, vê-se afastado da criação dos filhos.
            As mulheres também sentem insegurança diante da idéia de ceder espaço na educação dos filhos. Quando a mãe perde a guarda é vista como incapacitada e até como fria e irresponsável.
            Quando não há consenso, um bom caminho vem sendo trilhado na Suécia, onde a guarda fica com quem cria menos obstáculo para a aproximação do outro. Respeita-se a vontade das crianças. No Brasil, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990, os filhos maiores de 12 anos podem decidir com quem ficar. O Código Civil que passou a vigorar a partir de 2003, diz que a guarda dos filhos deve ficar com quem tem melhores condições de exercê-la.
            Particularmente, acrescento que um dos grandes dilemas dos filhos, muitas vezes, é a adaptação ao novo clima familiar: o pai com outra companheira ou a mãe com outro companheiro. Eles se sentem incomodados em dividir o ambiente com o (a) estranho(a), causando, muitas vezes, um drama, gerando mágoas que os prejudicam por toda a vida ou até adquirirem maturidade. Principalmente, quando o que move tal processo é um sentimento de vingança numa separação mal resolvida. Nem sempre a criança é preservada, ou seja, não é usada no jogo do conflito dos pais.     
            É preciso que ambos tenham consciência de que “a continuidade do convívio com ambos os pais é indispensável para o desenvolvimento emocional da criança de forma saudável”.  



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