Dragão DE MUITAS CABEÇAS - FÁBULAS
(LA FONTAINE)
Diz La Fontaine que alguém veio de outro país contando que na terra dele todos eram consultados para qualquer decisão pública e que isso era democracia. Mas, o estrangeiro não quis explicar porque havia saído de lá. Aí o fabulista lhe contou a fábula do Dragão de Muitas Cabeças, já recebida de Fedro, que ouviu de Esopo, que a trouxe da Babilônia, que a havia recebido da terra onde o Dragão é símbolo divino, Fu-Kishi (China, né?): "Havia outrora dois dragões que os deuses haviam feito - um tinha uma cauda só e muitas cabeças; o outro tinha uma cabeça só e muitas caudas. Como viviam porfiando quem seria o mais capaz, o Ser Supremo mandou fazer uma competição, onde teriam que passar no menor tempo possível por uma passagem estreita, onde o corpo central passava bem justo. O Dragão de Muitas Cabeças teve uma congestão de decisões em que cada cabeça queria passar antes e não passou. O Dragão de Muitas Caudas passou cabeça e corpo e foi ordenando cada cauda para passar após a outra e em tempo mínimo estava do outro lado." Conclui o fabulista que onde todos mandam, ninguém faz nada. Assim acontecia nas famosas "reuniões", intermináveis e sem decisão nenhuma nas assembléias de comunistas... E isso sempre foi usado para um ditador apossar-se do comando. Nesta época estamos com o Nazi-bolchevismo pronto para acabar com todas as liberdades e colocar no mundo todo um só ditador. Afinal das contas será que voto é democracia? Ou é certa essa ditadura? Somos caudas de um dragão, folhas de uma árvore? Ou somos pessoas independentes e devemos ter liberdade com verdade, respeito mútuo e realização pessoal?
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