Doença de Alzheimer
(Site www.mentalhelp.com)
É difícil ter um familiar portador de Alzheimer,
como todas as doenças graves. Um tratamento/
acompanhamento com médico neurologista se faz
necessário e seguir alguns passos básicos constantes
desse artigo, também pode ajudar.
É necessário aos cuidadores muita paciência e
sobretudo amor no coração para auxiliar o doente
a ter melhor qualidade de vida.
Tudo o que é dito nesse resumo do site tem valor apenas educativo.
Todo tratamento deve ser feito através de médicos.
Alzheimer ainda não tem cura. É uma doença degenerativa cerebral, que provoca perda de habilidades como pensar, memorizar, raciocinar. A doença é progressiva e tem seu início com mais freqüência após os 65 anos de idade. A Ciência ainda não descobriu a sua causa. Os sintomas vão aparecendo aos poucos, lentamente.
- Deficiência de memória para fatos recentes. Os fatos mais antigos são os que mais demoram a serem "apagados" da memória.
- Dificuldade para executar tarefas simples e rotineiras.
- Problemas de expressão de linguagem. Dificuldade com atividades intelectuais, como leitura, cálculos, etc.
- Desorientação para tempo e lugar.
- Julgamento prejudicado.
- Incapacidade para o raciocínio abstrato. Por exemplo: não consegue interpretar o sentido figurado de provérbios.
- Guardar coisas em lugares errados.
- Não reconhece parentes próximos.
- Alterações de humor ou de comportamento. Fases de depressão, agitação, psicose, alucinações.
- Mudanças de personalidade, por exemplo irritabilidade, apatia, variação de humor, desinibição sexual. Diminuição de iniciativa e estado indiferente em que fica sentada, deitada, ou andando sem rumo pela casa.
- Incapacidade para executar atos simples, como se vestir e tomar banho. Incontinência urinária e fecal.
- A doença pode evoluir entre 2 e 20 anos. Na maioria das vezes a causa da morte não tem relação com a Doença, mas sim com outros fatores ligados à idade avançada.
Nas fases iniciais todos os exames inclusive a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética podem estar normais. Mais tarde, poderá haver diminuição do volume cerebral, indicando a atrofia. Mesmo outros exames que medem a atividade metabólica cerebral nem sempre estão alterados.
No princípio é possível diminuir a velocidade da doença, obter melhora de memória e estabilidade do comportamento (quem já teve um parente com Alzheimer sabe como isto é importante).
Atualmente os medicamentos mais eficazes são os Inibidores da Acetilcolinesterase. Vitaminas e Gingko Biloba podem ser úteis, desde que administrados com a medicação específica). Anti-inflamatórios e a Reposição Hormonal com estrógenos não são mais usados.
Cuidados úteis em relação ao doente:
- Ambiente calmo e com estímulos positivos. Manter as coisas sempre arrumadas da mesma forma, ambiente conhecido, para evitar desorientação maior ainda.
- Não deixar o paciente sair sozinho (para ele não se perder). Manter uma luz fraca acesa à noite. Se o paciente acordar saberá onde está.
- Vida saudável: não fumar, não beber, fazer caminhadas, ter uma ocupação mesmo que rotineira e repetitiva.
- Exercícios para memória. Por exemplo: palavras cruzadas, contas matemáticas, contar para a família o que o noticiário de TV mostrou, resumir o que leu no jornal, como foi o capítulo da novela, jogos de memória para crianças, etc.
- Cartão com identificação, nome e telefone de familiares, etc.
- Tirar objetos de valor da casa. Provavelmente pessoas estranhas ajudarão a cuidar do paciente. Retirar tapetes soltos e móveis baixos.
- Barras de segurança nos banheiros e ao lado da cama. Cadeira plástica para o chuveiro. Caprichar na higiene inclusive oral.
A Doença de Alzheimer não afeta apenas o paciente mas também suas pessoas próximas, que se desgastam muito em termos emocionais, físicos e financeiros.
Repetir muitas vezes os pedidos mais simples, ajudá-lo a se vestir, se lavar, se alimentar, é muito cansativo.
Até cuidadores profissionais (empregadas bem treinadas, enfermeiras, acompanhantes) correm o risco de ficarem esgotados. Deve-se organizar bem os turnos, rodízios, feriados, férias, para evitar que os cuidadores fiquem cansados ao mesmo tempo.
Há outras doenças que também provocam perda de memória como por exemplo Arteriosclerose, Demência por Corpos de Lewy, Demência de Pick, Demência Vascular, etc.
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