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Leptospirose
(compassolargo)

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Como é conhecida:
Leptospirose ou Doença de Weil.
A doença: Trata-se de uma doença infecciosa aguda, que pode ocorrer no mundo inteiro, excepto nas regiões polares. Nos seres humanos infecta pessoas de todas as idades e de ambos os sexos. Na sua grande maioria ( cerca de 90%), os casos de leptospirose têm um quadro cliníco cujo a evolução é benigna.
De origem bacteriana e potencialmente grave, é causada por uma família específica de bactérias de aspecto muito peculiar, as quais lembram os saca–rolhas e são por isso chamadas leptospiras. A forma mais vulgar da doença deve-se à Leptospira interrogans e a forma mais grave da doença e aquela de mais alta mortalidade, deve-se à bactéria Leptospira icterohaemorrhagiae, conhecida, mais concretamente, por causar a doença de Weil.
Da classe das zoonoses, a doença é, primariamente, uma doença de animais. Ataca roedores e outros mamíferos silvestres e é um problema veterinário relevante, pois atinge também animais domésticos (cães, gatos) e ainda outros de importância económica (bois, cavalos, porcos, cabras, ovelhas).
A leptospirose, como já dissemos, também conhecida por Síndrome de Weil, no seu quadro mais severo, foi classificada em 1907, graças a uma autópsia realizada a um cadáver com os rins infectados. No entanto a doença já tinha sido identificada em 1886, pelo patologista alemão Adolf Weil (em sua homenagem, a doença recebeu o nome de "Mal de Weil").

A transmissão: Os agentes da doença são explidos juntamente com a urina dos animais portadores e sobrevivem em solos húmidos ou nas águas que tenham pH neutro ou alcalino, não sobrevivendo em águas com alto teor salino.
As bactérias penetram através da pele e das mucosas (olhos, nariz, boca) ou através da ingestão de água e alimentos contaminados. A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a infecção, que pode ocorrer também através de pele sã, quando a exposição a águas infectadas é prolongada.
Por existirem em tão grande número e quase sempre próximo dos seres humanos, os ratos dos esgotos (Rattus novergicus) são os principais veículos de transmissâo da infecção ao Homem. As bactérias multiplicam-se nos rins desses animais sem causar danos aos próprios, pois são portadores saudáveis, podendo os animais infectados, explir, através da sua urina, por vezes durante toda a vida, o agente infeccioso. A infecção no Homem dá-se de forma casual e transitoriamente, não tendo este importância como transmissor da doença. Assim a contaminação entre pessoas doentes é pouco provável, senão mesmo muito rara.
Os sintomas: Nos seres humanos a doença causa uma diversidade de sintomas, que geralmente são pouco específicos e muitas vezes confudem-se com os da gripe. Caracterizam-se por febres, enxaquecas, calafrios, mialgias, dores de graganta, naúseas e vómitos, assim como icterícia, conjuntivites, dores abdominais e diarréias. Numa fase mais adiantada podem surgir paragens renais, miningites, disfunções hepáticas, dificuldades respiratórias e hemorragias. Nalguns dos casos em que pode evoluir para uma infecção mais grave, em 5 a 10% dos casos ocorre a morte, principalmente em idosos.
O diagnóstico: O diagnóstico da doença não é fácil de fazer. Devido à variedade de sintomas que são comuns a outros quadros clínicos, o diagnóstico final deve ser sempre confirmado por meio de análises ao sangue e à urina. Juntamente com as análises, as suspeitas clinicas, tais como os sintomas e a situação social ou sanitária dos doentes, na sua vida quotidiana, devem ser também auxiliares importantes na despistagem da doença.
O tratamento: A leptospirose é tratada com antibióticos, no entanto, o tratamento à base de antibióticos só é eficaz se os mesmos forem administrado no início da doença, antes das severas complicações que se seguem. Como muitas vezes a doença se confunde com uma vulgar gripe ou constipação, os pacientes ficam em casa automedicados, deixando assim, sem saberem, a doença evoluir para a sua fase mais perigosa. Por esta razão, concentrar os esforços no combate à doença, passa obrigatoriamente por fazer a prevenção da mesma.
A prevenção: As populações de risco são os residentes em bairros degradados, os trabalhadores rurais, os que contactam com animais na generalidade, quem trabalha com águas não tratadas, nas canalizações ou nos esgotos e nas estações de tratamento. As medidas a tomar podem ser as seguintes:
- Tapar todos os orifícios onde se suspeite a existência de ratos ou a sua passagem e fazer desratizações regulares em locais frequentados quotidianamente, como quintais ou jardins.
- Guardar cuidadosamente os alimentos, bem tapados e longe de qualquer tipo de contacto inconveniente com animais.
- Utilizar apenas as águas tratadas das redes de abastecimento público.
- Não deixar nas ruas restos de comida para cães e gatos, assim como sacos de lixo desprotegidos.
- Como a leptospirose é problema de saúde pública, a imunização dos animais domésticos deve ser uma rotina.



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