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O Bispo - A história revelada de Edir Macedo
(Douglas Tavolaro e Christina Lemos)

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 O Bispo – A história revelada de Edir Macedo

     Segundo Nietzsche “teólogo algum resiste a uma leitura crítica da bíblia”. A bíblia histórica é um livro repleto de contradições, o que, por conseguinte, permite (re) leituras bastante variadas. Talvez, deva se, a essas contradições bíblicas, seu aspecto mais humano, e as rupturas entre líderes evangélicos o surgimento de infindáveis denominações evangélicas que se propagam instantaneamente em todo território nacional. O que permite observar que a herança maior do legado de Jesus Cristo sobre a terra, terras brasileiras, talvez não tenha sido o cristianismo e sim o igrejismo.
    Sem tecer comparações, obviamente, entre a bíblia e a biografia do fundador da IURD – Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo. Pode se afirmar que o livro Bispo – A história revelada de Edir Macedo é condescendência pura. Para os jornalistas da Record Douglas Tavolaro e Christina Lemos o Bispo não pisa na bola apenas é calçado por trás. E, por ser o mundo  mal intencionado com o Bispo, produziram uma reportagem biográfica (?).
    Homem de raro talento o Bispo Macedo forma ao lado de Lula, o Presidente da Silva, e Silvio Santos a trinca de ouro do carisma máximo nacional. Obviamente, cada um dentro do seu riscado: SS (marketing televisivo comercial), Lula (populismo político) e o Bispo no evangelismo cristão pentecostal. Pouco provável que qualquer sociedade ocidental da atualidade reúna um power trio dessa magnitude. Líderes carismáticos capazes de tirar leite de pedra com seus discursos inflamados e messiânicos.  É claro que do triunvirato, SS é o mais contido.
    Fenômeno editorial pouco observado pelo mercado editorial brasileiro: Bispo – a historia revelada de Edir Macedo parece ter sido escrito apenas para alimentar o marketing interno da IURD, o que com certeza consegue com louvores. O que é lamentável devido à relevância do Bispo para cenário nacional. Há rumores que  o sobrinho e ex-Bispo Crivella, estaria pavimentado o caminho do Bispo Macedo para à presidência do país. Calma! são apenas rumores. Mas alguém dúvida do força do Bispo. Essa força pode ser maximizada com a possibilidade do voto facultativo no Brasil. Embora o Bispo resida em Miami, onde às férias ao sol devam ser menos importunadas por paparazzis plantonistas.
    O livro de Edir Macedo, pasmem os preconceituosos, tem valor literário sim. Deve ser estudado pelos compêndios de sociologia moderna, e observado como um manual para entendimento de um mal que assola a sociedade brasileira: verdade conveniente. Essa virose atinge principalmente os homens públicos, os que deveriam praticar a responsabilidade social e serem punidos pela ausência dessa virtude. Mas, que, tão logo  pegos com a boca na botija, invocam suas síndromes persecutórias para amainar suas culpas perante a sociedade.  Procuram imitar de  Cristo sua via crucis, e não sua rara cobiça e sábio sustento, preceito budista demonstrado por Jesus em suas pregações.  
    Se for verdade que só podemos viver de meias verdades, o jeitinho brasileiro encontrou uma maneira de transvalorar uma meia verdade para uma verdade conveniente.
    O livro. O livro tem nas 50 páginas iniciais vitimização total. O relato do Bispo sobre suas andanças em camburões, prisões e celas nacionais. É tocante. O Bispo angaria solidariedade e simpatizantes por onde passa. Refletindo no seu calvário sobre o possível complô, que era ora religioso (Igreja Católica), ora midiático ( TV Globo). E, talvez da obsessão de responder ao complô de seus algozes tenha sido fortalecido no Bispo o desejo de ter o seu próprio canal de televisão, que se retroalimenta ideológica e financeiramente do seu império religioso transnacional. Inveja? Vontade de poder? missão divina? Ou todo esses sentimentos mesclados? Com isso, ganhamos nós, o público, uma nova opção de TV, a Record vai se qualificando e ajudando a melhorar (?) o mercado de trabalho para os profissionais da área.
    Sendo assim, o Bispo não está nu, ou quer dizer só. A TV Globo, os EUA e o Flamengo são “pára-raios” prediletos para justificar os retrocessos e mazelas que nossos líderes emergentes submetem nossa sociedade esporadicamente.
Excetuando a polêmica aquisição da TV Record comprada de Silvio Santos com prestações suavizadas pelo Plano Collor. O livro é politicamente correto: Liberdade de crença, fanatismo religioso, guerra santa, bancada política, teologia da prosperidade, investimento na fé, aborto, homossexualismo, pena de morte, dissidências internas.  O Bispo manda bem nessas questões mundanas, ou pelo menos não fica em cima do muro. É lamentável que um personagem tão rico da história contemporânea brasileira não possa ter sido biografado por biógrafos mais imparciais como Rui Castro, Fernando Morais ou Jorge Caldeira. O Bispo merecia mais.



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