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Dengue - Entendendo a Dengue
(TBC)

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1- HISTÓRICO:
A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "manha". O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que fica o indivíduo doente.
A dengue foi vista pela primeira vez no mundo no final do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização Mundial de Saúde só a reconheceu como doença neste século.
O primeiro caso de febre hemorrágica da dengue ocorreu na década de 50, nas Filipinas e Tailândia. Na década de 60 o vírus intensificou-se nas Américas.
O sorotipo 1 foi “descoberto”em 1977 na Jamaica e a partir da década de 80 surgiu em vários países. O sorotipo 2 foi encontrado em Cuba ocasionando epidemia de febre hemorrágica fora desta região, como o que ocorreu na Venezuela em 1989.
No Brasil, as primeiras epidemias ocorreram em 1916, em São Paulo e 1923, em Niterói. Em 1981 ocorreu outra em Roraima, e desde então, novas epidemias têm ocorrido constantemente. Em 2008, a doença atingiu muitas pessoas, em várias regiões do país com elevados números de óbitos, principalmente no estado do Rio de Janeiro.

2- ASPECTOS CLÍNICOS:

2.1-CONCEITO:

A dengue é uma doença febril aguda causada pelo agente etiológico arbovirus, um vírus de RNA, pertencente à família Flaviridae. São conhecidos 4 sorotipos (DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4) que vão causar diferentes gravidade na infecção variando desde de um resultado benigno a um bastante grave, dependendo do sorotipo ou do estado geral do paciente. Não há evidencia concreta de que o sorotipo 4 está presente no Brasil.
A dengue ocorre em climas tropicais e subtropicais do mundo. É uma doença que ocorre geralmente no verão.

2.2- SINAIS E SINTOMAS:

Os sintomas são bastante variados. Inicialmente febre alta (39 a 40°) de início abrupto, cefaléia intensa, mialgia, prostração, astenia, dor articular, inapetência, náuseas, vômitos, exantema, prurido cutâneo. Ao fim do período febril que em geral dura três dias foram relatados dor abdominal em crianças e epistaxe, gengivorragia e metrorragia em adultos.
Nos casos mais graves, podem ocorrer a febre hemorrágica ou síndrome do choque da dengue, em que surge o aparecimento de manifestações hemorrágicas mais graves e indícios de colapso circulatório. O choque ocorre devido ao aumento da permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória. Hipotensão deve ser cuidadosamente avaliada, pois é o sintoma de piora do quadro. Mesmo em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação deve acontecer, pois a desidratação também pode levar ao choque hipovolêmico.

2.3- TRANSMISSÃO:

O modo de transmissão ocorre pela picada do mosquito vetor do gênero Aedes, principalmente o da espécie Aedes aegypti.após um repasto com sangue contaminado o mosquito transmite o vírus depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. Não há transmissão por contato direto, ou seja, por saliva, secreções ou por água e alimentos.

2.4- TRATAMENTO:

A dengue clássica é tratada de acordo com os sintomas apresentados, portanto, o tratamento é paliativo. Geralmente usam-se analgésicos e antitérmicos. É imprescindível a reidratação oral. É bom lembrar que não deve ser usados medicamentos tais como antiinflamatórios não-hormonais ou derivados do ácido acetilsalicílico, pois eles podem aumentar o risco de hemorragia.
Já a dengue hemorrágica tem um tratamento um pouco mais complexo, que vai variar de acordo com as complicações do paciente. O mais importante é a hidratação endovenosa do paciente.

2.5- PREVENÇÃO:

A fêmea do mosquito coloca seus ovos próximos à superfície da água. Portanto, a principal forma de prevenção da dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, pneus velhos, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d’água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
É importante também a educação em saúde social para que a sociedade adquira
conhecimentos sobre como evitar a dengue, participando efetivamente da eliminação
contínua dos criadouros potenciais do mosquito. Para isso, a população deve ser informada sobre a doença. Os meios de comunicação também podem ser usados, já que possuem longo alcance em relação à sociedade.
Por fim, o Governo deve propor e executar ações para a prevenção e o combate da doença.



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