Medicina – Úlcera péptica e duodenal
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)
Medicina – Úlcera péptica e duodenal
Soroconversão confirma a cura da infecção por helicobacter pylori
O papel dos testes sorológicos para confirmar a cura da infecção pela bactéria após o tratamento não está totalmente definido. As fases são as seguintes:
A) Um laboratório de pesquisas clínicas ambulatorial, situado num centro médico e acadêmico do Veterans Affairs.
B) Participantes: 23 homens e mulheres sadios sob outros aspectos, com infecção por h. pylori demonstrada por biópsia gástrica e por testes sorológicos positivos.
C) Intervenção: um ciclo de 14 dias com bismuto, tetraciclina e metronidazol.
D) Resultados: 65% dos pacientes foram curados de acordo com resultados de biópsias gástricas, com eliminação da gastrite; 35% não foram curados e tinha gastrite persistente ao final de 18 meses. Alguns médicos tem interesse de confirmar a cura ou a persistência da infecção apenas se houver recidiva de sintomas, o que pode ocorrer um ano após o tratamento antimicrobiano. Em alguns casos, substitui-se a tetraciclina por amoxilina, além do uso do subsalicato de bismuto e o metronidazol, 4 vezes ao dia.
Nesse tratamento foi substituída a claritomicina por antibióticos mais fracos e também não se utilizou agentes anti-secretores como o conhecido omeprasol. Após 18 meses foram realizada biópsias em pacientes. A gravidade da gastrite é classificada em: branda (escore 1), moderada (escore 2), grave (escore 3). A infecção pelo h. pylori foi curada em 65% dos casos com tal tratamento. Os demais não tiveram erradicação da infecção e mais tarde foram reinfectados, portanto, com infecção persistente. Nestes, houve redução de 50% no escore médio da gravidade no primeiro mês, contudo, após 18 meses a gravidade voltou aos níveis iniciais. Portanto estuda-se métodos ainda mais eficientes.
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