Sonhando Acordado
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Sonhando Acordado é um filme que nos faz pensar. Seu gênero controverso, ora romântico, ora comédia, ora drama, também é um ponto alvo do filme. Passado em Nova Iorque, ele conta a história de Gary, ex-integrante de uma banda que vive uma monótona vida ao lado da namorada Dora, interpretada por Gwyneth Paltron, trabalhando como compositor para comerciais em uma agência chefiada por um ex-integrante da banda, que também é seu amigo, no qual Gary sente ciúmes pelo seu êxito profissional. Gary não vive bem, como diz Dora, parece um morto vivo, sempre perdido em seus pensamentos. Até que um dia ele sonha com Anna, interpretada pela ótima Penélope Cruz, um sonho fantástico, mas o surpreendente é que ele se repete a cada noite. Por ocasião de barulhos Gary se acorda em pontos chaves do sonho e é a partir deste ponto que a história se desenrola, com a luta desesperada de Gary por dormir e controlar o sonho. A história é boa, o filme é futurista, tem um bom roteiro escrito pelo diretor do filme Jake Paltron e uma boa direção de arte que bola lugares fantásticos para descrever sonho. Destaca-se a boa atuação de Penélope Cruz, algumas cenas interessantes como quando Gary encontra a foto de Anna como pôster em um ônibus e a aparição de Danny DeVito que não se via em a bastante tempo em boas produções. Danny enche a tela como um professor em controlar sonhos que também é funcionário publico e garçom. Seu personagem é justamente o futuro de Gary, se este continuar a viver alimentando-se dos sonhos. O filme vale-se pela história original e pela volta de Danny DeVito e pela atuação de Penélope Cruz, que como um delírio se torna ainda mais surreal.
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