BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


História e Verdade
(Adam Schaff)

Publicidade
Autor do Resumo: Adalberto Dutra Rossatto



SCHAFF, Adam. "História e Verdade". São Paulo, Martins Fontes, 1995, 317 p.

Adam
Schaff destaca a tríade tradicional que aparece em todas as análises do
processo do conhecimento. A problemática gnoseológica. Apresenta uma
concepção mecânica onde o objeto atua sobre o sujeito que captura seus
reflexos passivamente. O conhecimento é cópia do objeto nessa relação –
passiva e contemplativa. O sujeito é como um espelho que registra
apenas os estímulos vindos de fora – estímulo-resposta. Ocorre uma
relação sujeito-objeto voltando ao objeto.
O
segundo modelo idealista e ativista apresenta o contrário: é à volta ao
sujeito como centro do conhecimento, apercebendo o objeto do
conhecimento como produção sua. Esse modelo desembocou em filosofias
"subjetivistas-idealistas" – chegando ao solipsismo. Nas reflexões
epistemológicas de K. Mannheim encontra-se uma excelente análise dessa
fixação cega no sujeito – como fator subjetivo. Esta acepção está
centrada no sujeito por ser o criador da realidade. Mannheim teve
influência de Marx e do marxismo, mas pendeu para o "idealismo
subjetivista".
O
terceiro modelo arroga uma teoria do reflexo modificada numa relação
cognitiva, sendo que tanto o sujeito, quanto o objeto mantêm existência
objetiva e real ao mesmo instante em que há a interação de um sobre o
outro. A interação se dá no enquadramento da prática social do sujeito
que passa a aprender o objeto na – e pela a sua atividade. Este modelo
é corretamente desenvolvido pela teoria marxista.
Schaff
prioriza "o fator subjetivo" na limítrofe de uma verdade parcial e
relativa, por ter sido o Sujeito desprezado pela filosofia idealista
objetivista. Por outro viés a filosofia idealista subjetivista tinha
uma crença cega no sujeito como o grande conhecedor do universo. O
mundo anterior a nós não existe ou perdeu sua validade. Por isso temos:
primeiramente o mundo objetivo ou de um Deus determinador do
conhecimento sobre o sujeito, de outro temos um sujeito que tudo
conhece sobre o mundo externo. A Revolução Francesa serviu de marco
para o desapaixonamento devido às controvérsias diante dos mesmos
materiais históricos. Assim Schaff abre uma discussão sobre os
malefícios dessa filosofia impregnada de conteúdos obsoletos e
intencionais, mas que ainda repercute com suas verdades na História. É
inaceitável para Schaff o tipo de procedimento positivista na
concretude dos fatos, e o idealista na explicação do processo
histórico. Invoca dessa maneira a dialética marxiana na resolução dessa
dicotomia, defendendo uma nova gnosiologia na expressão individual dos
fatos, sem desconsiderar a subjetividade. Pergunta ainda, por que os
historiadores divergem diante dos mesmos episódios históricos?

Biblioteca Particular



Resumos Relacionados


- Tipos De Conhecimento

- Métodos De Análise

- Metodologia Cientifica ? Guia Para A Eficiência Nos Estudos

- O Que é Filosofia?

- Analise Sintática - Predicativos



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia