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Globalização: NOTAS SOBRE UM CONCEITO CONTROVERSO.
(Luiz Carlos Delorme Prado)

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Globalização: Notas Sobre um Conceito Controverso
Resumo Pág.: 276 – 280

Os bancos, em especial os Norte- Americanos com filiais no exterior tiveram um crescimento acelerado na década de 1970. Esse crescimento desacelerou com a crise da divida ocorrida na década de 1980.

Rodapé

Esse crescimento desacelerou com a crise da divida ocorrida na década (1980). O crescimento não ficou estagnado retornado em nível acelerado na década de 1990.
Os marcos econômicos dessa década foram o grande crescimento da internacionalização de empresas financeiras e o elevado nível de fusões e aquisições dessas firmas nos principais paises industrializados. Sendo assim o numero de firmas bancárias cai em todos os países durante a década, e a atividade bancária medida como percentagem dos depósitos bancários, cai demasiadamente.
Em dinamismo o destaque no mercado internacional fica a para os derivativos financeiros, ou seja, instrumento financeiro cujo valor deriva de desempenho de outro ativo financeiro, índice ou investimento.
Os derivativos são utilizados para HEDGE de riscos financeiros, associados a variação de preços de produtos, de moedas ou taxas de juros. Os derivativos tiveram crescimento acelerado na década de 1990, tornando-se foco das inovações financeiras do período.
No mesmo período há uma significativa expansão no mercado de moedas.
A globalização financeira tem sido fonte de instabilidade. O crescimento financeiro internacional e a desregularidade dos serviços financeiro vem sendo acompanhados por crises freqüentes na última década.
Essa instabilidade não ocorre por acaso, o colapso no sistema monetário internacional (1944) e a ordem internacional que surgiu em 1970, explicam tal situação.
O colapso no sistema tinha intenção de reorganizar as relações econômicas após a 2ª Guerra, a fim de evitar nova instabilidade monetária que acompanhou as tentativas de recriação do padrão ouro no período entre guerras. Estes se baseavam em quatro compromissos da economia industrial:

1. O dólar como moeda de referencia do sistema, com taxas de cambio fixas;
2. As outras moedas manteriam-se com a taxa de câmbio fixa e ajustável com relação ao dólar.
3. Seriam controlados movimentos especulativos na conta de capital;
4. A supervisão do novo sistema monetário ficaria por conta do FMI.

Para compreender esse sistema era necessário entender e discutir o TRILEMA da política macroeconômica. Isto é, não é possível a uma autoridade econômica implementar simultaneamente uma três políticas: (i) taxa de câmbio fixa, (ii) liberdade de movimento de capital, (iii) política monetária (para fins domésticos). Simultaneamente é impossível implementar duas dessas políticas simultaneamente independente de quais sejam.
Os paises industrializados seguem nos últimos 12 anos três regimes de política cambial.

1º O padrão ouro que funcionou de entre 1880 e 1914;
2º O sistema de taxa câmbio flutuante que operou entre 1918 e 1925 e após 1973;
3º O sistema de Bretton Woods.

Esses sistemas diferiam nas suas soluções do “trilema”. No padrão ouro as taxas de câmbio eram fixas, havia liberdade de movimento de capital e o ajuste era feito pela oferta monetária que regulava a atividade econômica. No outro as taxas de câmbio flutuante e a liberdade de movimento de capital, equilibravam a oferta e demanda por moeda estrangeira.
O sistema de Bretton pretendia ser um modelo intermediário, beneficiando-se dos dois sistemas e evitando problemas.
No longo prazo o FMI permitiria ajuste das taxas de câmbio no curto prazo, essas taxas deveriam ser fixas, com pequenas faixas de variação.
Este sistema pretendia compatibilizar as políticas econômicas ativas, desenvolvidas para enfrentar a depressão de 1930 e a 2ª Guerra Mundial, com relações econômicas internacionais baseadas em regras estáveis, ou seja, políticas Keynesianas, que dependiam de regras que impedissem o surgimento de conflitos que poderiam prejudicar as relações econômicas internacionais. Sendo assim algumas atividades poderiam ser realizadas sem dificuldades, por exemplo: investimento direto, remessas de lucros, comércio internacional, pagamento de serviços de fatores...
Entretanto a transferência de fundos para aproveitar o diferencial de taxas de juros, ou fugir de impostos domésticos e proteger-se de conjunturas políticas adversas deveria ser desestimulada e impedida.
O sistema de Bretton Woods, combinado com a política keynesiana empreendida pelos paises da Europa Ocidental e os EUA auxiliou alguns países industrializados a obterm as maiores taxas de crescimento do mercado econômico.



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