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O dia em que a terra parou
(Cris Rodrigues)

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O dia em que a terra parou
 
 
 Não podia imaginar que naquele dia tão lindo algo de tão estranho e tão maravilhoso  poderia acontecer.
 
 26 de Setembro de 1962, sentada na janela de meu quarto a observa as maravilhas da natureza senti um vento, nem tão forte nem tão fraco, diria que ele estava em sua forma “feminina” suave, agradável, quase impossível de se notar. O sol se encontrava em sua melhor performance, lindo como sempre, radiante, estávamos no outono um clima de dar inveja, a natureza linda como sempre as folhas caindo das árvores prontas para dá vida a outras que viriam na próxima estação. Encontrava-me com uma camiseta branca e uma bermuda florida, de cabelos pretos e soltos ao vento não me imaginava em outro lugar a não ser exatamente ali. Tinha apenas 13 anos e não era uma das mais “populares” do colégio, me sentava com meus amigos, Artur e Cecília, eles costumavam me chamar de “Pequena Sonhadora”, eu era uma garota bem diferente das outras, Cecília por sua vez era muito recatada, muito discreta e não costumava expor com freqüência sua opinião, já Artur se identificava muito comigo, adora falar, por vezes quase brigamos por querer falar junto, era tranqüilo mais como eu, também era um “Pequeno Sonhador”, nós três tínhamos uma coisa que nos união, à vontade de vê um mundo diferente, diria que por esse motivo somos amigos até hoje.
  Naquele dia 26 de Agosto comemorava o aniversário do pai do Artur, em minha memória havia uma breve lembrança de uma festinha que o mesmo havia comentado que iria acontecer. Não me sentia nem um pouco animada pra esse acontecimento, não queria sair nem por um instante daquela janela, era tão linda havia uma luz por todos os cantos em que se olhava, refletia todo meu quarto e a brisa ia tomando conta cada vez mais. Já marcava no relógio 4h e 25min, eu me encontrava naquela posição por mais ou menos 1h e meia, imaginei mil e uma coisas, de olhos fechados me encontrei em um outro mundo, era tudo muito diferente, com bosques lagos e um céu não tão bonito como o nosso, as pessoas não eram tão diferentes, mais se assustarão com minha presença, queriam me tocar, sentir meu cabelo. Quando tentei falar, ninguém me entendia, era como se eu estivesse em outro país, mais sentia que não era apenas outro país era outro mundo. Um mundo encantado? Não! Apenas um mundo diferente, lá não havia transito, barulho e podia afirmar que eles não estavam no outono, diferente daqui lá era muito frio, me encontrava toda encolhida debaixo de uma árvore, tremendo de frio, e ao meu redor de segundo em segundo parava alguém para me observar. Foi então que derrepente parou uma mulher em minha frente, nem me assustei foram tantas que pararam por ali. Mais ela era diferente, alta de uma pela de dá inveja, olhos azul da cor do céu e cabelos loiros, tinha um corpo exuberante. Parecia-me ser simpática mais do que adiantaria eu tentar falar com ela, nunca me entenderia, foi então que me assustei, ela veio com um coberto e me cobriu, se aproximou de meus ouvidos e sussurrou algo mais ou menos assim: este mundo foi esquecido a milhares de anos, já não fazemos mais parte da terra você foi um presente de Deus e uma nação precisa de você. Depois disso ela se calou, olhou dentro dos meus olhos deu um belo sorriso e então nunca mais vi aquela mulher. Quando dei por mim estava na minha janela, aquela mesma janela, com aquela luz, não tão brilhante como antes mais no mesmo lugar, e acreditem ou não milhares de pessoas sonharam o mesmo sonho no mesmo instante que eu.
 Hoje 16 de Setembro de 2008, me tornei uma profetisa, uma escolhida por Deus, não apenas eu mais milhares de pessoas que sonharam o mesmo sonho que eu. Naquele dia a terra parou, Artur e Cecília virarão profetas e nós três estamos mudando o mundo da melhor maneira possível. Somos amigos ate hoje e sonhamos o mesmo sonho, e afirmo com toda certeza no dia 26 de Setembro de 1962 a terra parou o espírito de Deus deceu sobre a terra e formou profetas das nações.

Cris Rodrigues



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