Chuva de Estrela
(Perrault)
Naquela aldeia, havia uma pequena que era órfã e além disso não tinha irmãos.
Apesar disso a menina era muito alegre e bondosa com todos.
Um dia decidiu abandonar a aldeia, acreditando encontrar melhor sorte. Levou consigo apenas a roupa que tinha vestido e um naco de pão.
Pelo caminho encontrou uma mendiga que lhe pediu alguma coisa para comer. Sentindo pena da velha entregou-lhe o pedaço de pão.
Continuou a sua caminhada, quando se aproximou dela um rapazinho, pedindo-lhe o gorro, pois doía-lhe a cabeça do frio. Generosamente a menina ofereceu-o.
Pouco depois viu uma menina muito pequenina a tiritar de frio, quase nua e que a olhava com uns olhos muito tristes. A orfãzinha teve pena e deu-lhe o casaco e a saia.
Já era de noite e nevava quando entrou na floresta, pensando em passar aí a noite, quando viu outra pequenita encolhida junto a uma árvore que lhe pediu a camisa, porque já não suportava o frio e como lhe deu muita pena, também se desfez da camisa.
A pequena órfã ficou assim à mercê do vento gelado e pensando que ia morrer, pôs-se a rezar.
De repente, desprenderam-se milhares de estrela que como chuva pousaram na neve e se transformaram em moedas de ouro.
A generosa menina, que tinha dado tudo o que tinha aos outros, viu-se coberta por um casaco de pele que também choveu do céu.
Enchendo os bolsos de moedas de ouro a menina nunca mais passou fome nem frio e foi sempre muito feliz.
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