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O Atirador
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Tentar aplicar a lei com as próprias mãos é inerente ao ser humano que já nasce com o dom da auto-proteção. Devolver a ofensa ou agressão em dobro é a primeira reação do agredido, seja ele humano ou animal. As leis que proliferam pelos diversos órgãos disciplinadores dos direitos dos agredidos e dos agressores têm tendências as mais inusitadas, afinal quem as engendrou e as aplica, são seres humanos propensos ao erro. Estamos cansados de ver batidas de martelo cujo som reverbera até hoje em nossos ouvidos nos lembrando de injustiças.
A justiça no Brasil, neste nosso rincão querido é fraca e falha. Quem tem dinheiro não paga o crime que pratica. Quem faz parte de corporações tem o amparo de seus pares sejam eles graduados ou não e se prevalecem do escudo protetor que o calhamaço de leis inseridas nos regulamentos os acoita.
Assim sendo, aparecem vez ou outra esquadrões de justiceiros, se bem que são bandidos eliminando bandidos ocupando o lugar daqueles que o diabo acolheu.
No filme o Atirador, o mocinho Bob Lee Swagger (Mark Wahlberg, até este filme para mim um ilustre desconhecido), e mais um amigo seu em missão na Etiópia num lugar conhecido geograficamente como O Chifre da África, são abandonados por seus superiores em pleno teatro de guerra no furor de uma batalha brutal onde seu amigo é morto. Só o mocinho se salva como deve ser num filme de aventura, porém Bob Lee se acha responsável pela morte do amigo.
Retorna para a América isolando-se nas florestas do Arkansas. Misteriosamente o comandante que abortou prematuramente a missão deixando-o no mato sem cachorro, desaparece.
Depois de certo tempo Bob Lee recebe a visita de um grupo de homens de um desses órgãos do governo americano que tentam dissuadi-lo de sua reforma do corpo de fuzileiros da marinha americana. Profundamente descontente com o que ocorreu, Bob Lee esquiva-se de todo jeito das propostas que o coronel Isaac Johnson (Denny Glover) lhe faz, apelando para seu patriotismo para impedir que o presidente seja morto por um franco atirador. Sua missão consistiria em prestar assessoria ao grupo do coronel Isaac no dia em que o presidente supostamente seria alvejado. O coronel e seus sequazes são expulsos da propriedade por Bob Lee, mas algo ficou incutido em sua cabeça. Alguma coisa havia de inusitado no que o coronel Isaac lhe passou, eram dados que coincidiam com o treinamento e a prática que tinha no manuseio desse tipo de armamento. Resolveu fazer algumas experiências. O resultado o surpreendeu.
Bob resolve fazer alguns reconhecimentos nas cidades em que o presidente fará discursos e acaba descobrindo que será na Filadelphia que o presidente sofrerá o atentado e resolve colaborar com o coronel Isaac Johnson.
Une-se ao pelotão do coronel e montam um esquema num prédio nas proximidades da praça onde o presidente faria o discurso. Bob inicia acurada observação priorizando os eventos que lhe eram conhecidos e que tanto havia empregado em suas missões.
Seu sentido de observação era tão preciso que parecia que estava atrás da mira da arma que seria detonada contra o presidente. No momento exato ele autorizou o pelotão a agir. Foi ai que descobriu que tudo não passava de uma grossa farsa. Ele havia ajudado o bando do coronel Isaac Johnson e seria acusado de ter atirado no presidente para tanto seria morto ali mesmo.
De imediato foi atingido por dois disparos do policial Thimoti. Caiu por uma janela. E daí por diante iniciou uma desenfreada fuga acabando por chegar até a casa da noiva de seu colega morto na Etiópia. A moça estudante de enfermagem prestou-lhe os devidos cuidados médicos que o recuperaram totalmente.
Ajudado pela noiva do colega iniciou uma longa investigação. Sem saber, havia ganhado um aliado junto ao escritório do governo o agente especial Nick Menphis que não acreditava que Bob fosse o homem que atirou no presidente errando o alvo e acertando no Bispo da Etiópia que teve morte instantânea.
Os agentes do coronel descobriram que Nick Menphis estava ajudando Bob e o seqüestraram. Bob conseguiu libertar Nick, matando na categoria, como manda o figurino seus seqüestradores. Como não poderia deixar de ser, para que a trama continuasse prendendo mais a atenção do povão, apareceram mais figurões e outros desatinos praticados pelo coronel Isaac como genocídios e extermínios no leste da África.
Bob foi acusado pela tentativa de morte contra o presidente, mas, antes de entregar-se mandaria um montão de cretinos para o inferno. E assim fez.
Bob resolveu entregar-se, mas antes engendrou um plano apoiado pelo seu amigo o Agente Especial Nick Menphis.
Na audiência, onde as partes seriam ouvidas, constatou-se o óbvio, a palavra do maior teria prevalência sobre a palavra do menor, mesmo que provas cabais assim o desmentissem e o coronel do alto de suas medalhas e condecorações deu as costas ao tribunal e escafedeu-se.
O Procurador Geral chamou Bob Lee Swagger, disse-lhe algo ao pé do ouvido, mandou a guarda tirar-lhe as algemas e declarou-o inocente.
Quando o coronel Isacc e o senador  Charles F. Meachum protegidos por seus sequazes davam uma festa comemorando mais uma vitória sobre a lei que eles juraram respeitar, uma violenta explosão acabou mandando para o inferno os últimos personagens desta história que assemelha-se à realidade.
Adeel Kaweski 



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