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Neuroimagem no TDAH
(Claudia M Szobot; Luis Augusto Rohde)

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“O que há alguns anos poderia parecer rebeldia, preguiça ou falta de interesse, foi identificado há quase um século e hoje sabemos que se trata de um transtorno provocado por alterações no desenvolvimento de algumas áreas cerebrais...” O TDAH, que era entendido como sendo uma condição benigna e que só afetava meninos hiperativos em idade escolar, hoje é uma condição séria, causando um forte impacto negativo na vida da pessoa e de sua família, gerando prejuízo global na qualidade de vida em todos os setores como o acadêmico, social, afetivo e laborativo.
         Hoje, o TDAH é uma condição muito bem pesquisada e com validade superior à da maioria dos transtornos mentais e até mesmo à de muitas outras condições médicas, conforme pronunciamento oficial feito em 1998 pela Associação Médica Americana.

         As experiências clínicas, aliadas às recentes pesquisas em neurogenética, neuroimagem e neuropsicologia, têm contribuído para uma drástica mudança na forma de entender o TDAH. (Rohde, 2006). Pesquisas mostram que certas áreas cerebrais estão menos desenvolvidas e mais imaturas do que indivíduos sem o transtorno, e com o desenvolvimento emocional mais lento em relação aos grupos controle.
         Igualmente, pesquisas em genética molecular indicam que o TDAH se associa a disfunções de neurotransmissores, principalmente as do sistema dopaminérgico e noradrenérgico. O déficit fundamental no TDAH é a incapacidade de modular a resposta ao estímulo, com a impulsividade e a desatenção. Os circuitos neuronais associados com o transtorno incluem o córtex pré-frontal, gânglios da base e cerebelo. Sabemos também, que não há um gene especifico que dê conta de explicar todo o mecanismo etiopatogênico do TDAH e sim a interação de vários genes em sistemas distintos de neurotransmissores, o que chamamos de herança poligênica. 
         Cumpre deixar claro que não existe exame de laboratório que faça o diagnóstico de TDAH. Os exames de neuroimagem são importantes para estudos de pesquisa. Portanto, não há nenhuma indicação para pedirmos eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética, SPECT ou qualquer outro exame para fazer o diagnóstico do TDAH. O diagnóstico é feito pelo médico especialista em TDAH e que entenda de desenvolvimento infantil normal, até para fazer a distinção entre o normal e o patológico.  



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