BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Vinte mil léguas submarinas
(Julio Verne)

Publicidade
Durante o ano de 1866 as tripulações de vários navios se depararam com “uma coisa enorme”, maior e mais rápido do que uma baleia. O fenômeno ocorreu em vários locais e logo as notícias se espalharam no mundo inteiro. Em março de 1867, um navio canadense se chocou com um rochedo inexistente nas cartas de navegação. Algumas semanas depois outro navio foi atingido por um instrumento perfurante que causou um buraco com o formato de um triângulo. Em Nova York, a fragata Abraham Lincoln foi equipada para perseguir o monstro. A convite do secretário da Marinha, o professor Aronnax e seu criado, Conselho, embarcam na fragata rumo ao Pacífico.

Depois de três meses em alto-mar, o misterioso animal resolve aparecer. Ned Land, o arpoador canadense, tenta alvejá-lo, mas o arpão choca-se com uma espécie de couro duro e desliza para o mar. A luz do monstro se apaga e duas enormes trombas d’ água caem sobre o convés. Atirados ao mar, o professor, seu criado e o arpoador são resgatados pelo monstro que, na verdade, é um submarino. Tentam comunicar-se com os tripulantes em francês, inglês e alemão, mas eles falam uma língua incompreensível. O único que consegue comunicar-se com eles é o capitão Nemo, um engenheiro milionário, criador do Nautilus. Revoltado com a civilização, o capitão se lançara ao mar e jamais voltara à superfície, extraindo dos oceanos todo o necessário para a sobrevivência. Apesar de não serem tratados como prisioneiros, eles jamais poderão deixar o Nautilus.

No interior de um grande salão eles admiram inúmeros obras de arte. O salão fica completamente escuro e nas paredes laterais de cristal eles podem ver tudo o que se passa lá fora, a 50 metros de profundidade. Nos arredores da Austrália, o Nautilus bate num recife de coral e encalha. Numa pequena ilha, Ned Land mata um porco do mato e vários cangurus, mas são atacados por selvagens e fogem. Os selvagens tentam entrar no Nautilus, mas correm amedrontados pela escada eletrificada. Sabendo que o professor é médico, o capitão pede para que ele atenda um dos seus homens gravemente ferido na cabeça, mas ele nada pode fazer. O marinheiro é enterrado no cemitério da tripulação, no fundo do mar, fora do alcance predatório dos tubarões e outros humanos.

O capitão Nemo leva-os a uma gruta no litoral da Índia onde encontram uma ostra gigante com uma pérola do tamanho de uma semente de coco. Mesmo fora da temporada de caça, um nativo mergulha e é atacado por um tubarão. O capitão intervém e entra em luta corporal com o animal, até que Ned Land atinge-o com o arpão e salva Nemo. Intrigado, o professor pergunta ao capitão por que ele salvou aquele homem. O capitão diz que o nativo é um habitante do país dos oprimidos e que até seu último suspiro ele também pertencerá a esse país. Entram no Mar Vermelho e dali até o Mediterrâneo através de uma passagem subterrânea pelo istmo de Sues. O capitão coloca vários lingotes de ouro dentro de um baú e na tampa escreve um endereço em caracteres gregos. O baú é içado pela escada central até um bote e despachado. O professor fica se perguntando para onde seria enviado o baú e quem ainda manteria contato com Nemo.

O Nautilus ruma para o Polo Sul e fica preso entre alguns icebergs. Marinheiros e mais os prisioneiros cavam o gelo abaixo do submarino enquanto o capitão aquece a água de um compartimento e assim evita que a camada de gelo se torne mais espessa. Quando conseguem furar o bloco de gelo, o submarino sobe à superfície e eles escapam da morte por asfixia. O Nautilus sobe em direção ao Polo Norte e a cada dia o capitão parece mais estranho. Mostra todos os seus manuscritos de estudos e diz que eles serão lançados ao mar para que alguém os encontre. O professor aproveita para dizer que seria melhor libertá-lo para que ele pudesse publicá-los. O capitão recusa-se, o que acaba convencendo o professor a tentar uma nova fuga proposta por Ned Land. Ao se afastarem da costa dos Estados Unidos, lulas gigantescas atacam o submarino. Uma delas enrosca-se na hélice, o Nautilus sobe e eles lutam com os monstros. Derrubado por um dos animais, Ned Land é salvo pelo capitão. Próximo à Noruega são avistados por um navio não identificado que dispara contra eles. A intenção do capitão é afundá-lo mesmo sob os protestos do professor. Atingido, o navio naufraga e o capitão diz que isso faz parte da sua vingança. Eles fogem num bote enquanto o Nautilus, pilotado insanamente pelo capitão, é arrastado por um redemoinho e afunda. Quando o professor acorda está numa cabana de pescador junto com os dois amigos, ansiando que o capitão não morra, que seu ódio desapareça e que nele sobreviva apenas o estudioso da natureza e deixa para os homens seu legado inestimável.



Resumos Relacionados


- 20.000 Léguas Submarinas

- Vinte Mil Léguas Submarinas

- Vinte Mil LÉguas Submarinas

- 20.000 Léguas Submarinas

- Vinte Mil Léguas Submarinas



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia