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Insetos - O Futuro de Nossa Dieta Alimentar
(Revista da Semana)

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A Revista da Semana, de março de 2008, publicou uma matéria intitulada: “Por que ainda comeremos insetos”. O artigo começa noticiando um encontro realizado pela FAO, a Organização para Comida e Agricultura da ONU. Nesse encontro, cientistas de 15 países apresentaram seus estudos sobre o potencial valor nutritivo dos insetos, valor esse que não pode ser descartado, pois um simples gafanhoto tem 60% de proteínas e apenas 6% de gordura, em contra-partida, em um hambúrguer a proporção é de somente 18% de proteína.
Os estudos realizados por esses cientistas comprovam que os insetos são altamente nutritivos, e uma dieta baseada neles tende a ser benéfica para o ser humano, segundo os cientistas, pesquisas realizadas com larvas desidratadas de mariposas possuem todos os minerais necessários para o ser humano, como potássio, cálcio, zinco e fósforo, além de serem uma excelente fonte de energia, cada 100 gramas equivalem a 430 calorias.
Embora seja, a primeira vista, uma Idéia repugnante, o consumo de insetos na alimentação já é praticado em diversos países, principalmente na Ásia, inclusive no Brasil há uma iguaria preparada com a formiga Içá.
A ingestão de insetos na alimentação diária se tornaria um ótimo complemento para a dieta, pois segundo a nutricionista Tina Van Den Briel, da World Food Program, agência da ONU encarregada de programas de combate a fome, cerca de 850 milhões de pessoas estão sub-nutridas, e esse número deverá alcançar a casa de 1,2 bilhões até 2020.
Ainda há uma grande resistência contra o consumo de insetos, principalmente pelo ocidente, porém países da Europa estão lentamente começando a apreciar esse tipo de alimentação, os consumidores, porém, ainda são na maioria imigrantes que levaram consigo esse hábito alimentar e estão ajudando a difundi-lo nesses países.
Biologicamente somos onívoros, ou seja, possuímos um aparelho digestivo adaptado para metabolizar diferentes tipos de alimentos, entre eles os insetos, portanto a questão dos tabus alimentares é antes de mais nada uma questão cultural, assim como as lagostas são uma iguaria cara em muitos países, são consideradas sujas pela cultura judaica por alimentarem-se de restos de comida.
Na Europa, quando essa passou a tornar-se agrícola, os insetos passaram a ser vistos como destruidores e não como potencial fonte de alimentação, mas na antiguidade os insetos eram bastante apreciados em algumas culturas ocidentais, historiador Plínio, o velho (23 d.C – 79 d.C), relata que larvas de besouro eram degustadas com vinho pela aristocracia romana, também Aristóteles (384 a.C – 322 a.C) ensinava que a melhor época para comer cigarras fêmeas seria no período após a cópulas, momento em que estariam cheias de ovos.
A realidade é que a população mundial cresce a cada dia, e a produção de alimentos não segue o mesmo ritmo, chegará a hora em que teremos que deixar de lado as questões culturais e assumir de vez nossa condição de espécie adaptável, pois o outro caminho é a extinção.



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