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Os homens mais ricos do mundo e a miseria generalizada
(luiz cesar)

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Em seus seis continentes, a terra tem algo em torno de 6 bilhões de pessoas. Estima-se que destes, quase 1 bilhão viva sob o flagelo da fome e outros 2,8 bi, abaixo da linha de pobreza.
A África, o continente mais pobre, tem 220 milhões de pessoas em estado de sub-nutrição grave, ou seja, passando fome. Número que corresponde a um terço da população de todo o continente.
Mas, onde brandi a batuta do capital, a miséria de muitos é a bonança de poucos. A fortuna dos homens mais ricos do mundo cresce no mesmo rítimo em que o flagelo aumenta entre os mais pobres.
No último "levantamento" da Forbes, a fortuna dos 10 homens mais afortunados do planeta foi calculada em mais de 252 bilhões de dólares! Adentraram ao rol dos bilhonários em 2007, 153 novos ricos e agora segundo a revista, os ricos de verdade no mundo inteiro são apenas 946 pessoas. Um número insignificante se comparado aos 5 milhões que juntam-se estatísticas dos mais miseráveis anualmente.
Os disparates entre pobreza e riqueza são tantos que podemos fazer comparações absurdas. Bill Gates, o top da lista, poderia sozinho dividir sua rica poupancinha por 13 vezes, que teria no bolso ainda o PIB inteiro da Eritréia e mais uns gordos trocados. As economias de Gates, de forma mais clara, são superiores em 13 vezes o montante de um país com quase 5 milhões de pessoas. O que equivale a dizer que se ex-todo-poderoso da Microsoft resolvesse dividir sua fortuna com os famintos do país africano de forma equitativa, poderia doar aproximadamente 14.750,00 dólares para cada um. E indo mais além, se num momento idílico apenas os 10 mais ricos resolvessem dividir sua fortuna para a população faminta da África, poderia ser distribuido U$$1.145,00 para cada pessoa.
Óbvio que a distribuição de renda que se espera, não é essa. E seria ridículo acreditar que teríamos aí a solução de todos os problemas. Mas se num rompante de caridade, Carlos Slim, homem mais rico do México e terceiro mais abastado do mundo, resolvesse partilhar seu dinheiro com cada uma das pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza naquele país, poderia fazer distribuindo algo próximo a U$$1.300,00 para cada mexicano miserável. A fila em sua porta, neste caso, seria de 42 milhões de pessoas!
É claro que toda essa fartura para uns, é a falta para outros. Quando Proudhon há quase dois séculos disse ser "toda propriedade um roubo", quando não um latrocínio, tinha mesmo certa razão. Direta ou indiretamente, qualquer riqueza é fruto de recursos naturais. São das entranhas da terra que saem as fortunas quase incalculáveis dos mega-bilionários, e que chegam a suas mãos pela forma sorrateira da espoliação dos recursos de todos nós. Ricos, ou extravagamentemente, ricos, não são feitos assim por mero acaso ou pela designação de um deus poderoso, caridoso com alguns e severo com outros...
Nesse mundo desigual, é preciso que haja pobreza aqui, para haver bonança acolá.
Acho que precisamos urgentemente de uma nova (des)ordem mundial!



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