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Astronomia – De olho no Sistema Solar
(Carlos Rossi; ?Mega Arquivo)

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  Astronomia – De olho no Sistema Solar
Grande parte do que se sabe sobre a geofísica e a geologia dos planetas deriva do sensoriamento remoto de suas superfícies, combinado com dados sobre as características da massa planetária. Os planetas interiores (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte), bem como a Lua, descrevem órbitas situadas a algumas centenas de milhões de Km do Sol. São formados por silicatos e ligas metálicas, todos com elevado ponto de fusão. Além do cinturão de asteróides ficam os gigantescos planetas gasosos, como Júpiter e Saturno. Tais planetas não apresentam interesse geológico direto, por não terem superfície sólida, mas seus satélites vêm sido estudados e alías, estão sendo até incluídos na lista de planetas. Io, um dos satélites de Júpiter possui vários vulcões em atividade. A sonda Voyager revelou a existência de satélites gelados em volta de Saturno e Urano. A maioria tem entre 500 mil km de diâmetro, menos da metade da Lua e ao que tudo indica cobertos por materiais gerados em seu núcleo. Crateras predominam na maioria dos planetas e satélites. Seu diâmetro varia de mais de mil km a uns poucos micrômetros. São depressões provocadas pelo choque de corpos celestes. Após o impacto, o objeto e a superfície atingida convertem-se em vapor, material fundido ou rochas deformadas. Quanto mais velho o planeta, mais crateras. Um impacto ocorrido há 65 milhões de anos atrás, na Sibéria, teria provocado mudanças em todo o planeta e a extinção de muitas formas de vida. Provas de tal impacto ficaram gravadas numa delgada camada de argila, entre os períodos Cretáceo e Terciário. Há presença de quantidades anormais de metais raros, comuns em meteoritos e quartzo comprimido, que são atribuídos ao violento impacto com a Terra. As mudanças drásticas no ambiente provocaram extinções incluindo os dinossauros. A descoberta pela Mariner 9, do Olympus Mons e outros vulcões em Marte foi a primeira prova da importância do vulcanismo naquele planeta. Alguns vulcões marcianos têm mais de 500 km de diâmetro e até 20 de altura, 10 vezes mais do que o maior vulcão da Terra, o Mauna Loa no Havaí. O motivo é a contínua erupção do magma em Marte, proveniente de uma mancha quente que já deve durar bilhões de anos. Calisto, satélite de Júpiter, é um dos maiores satélites do Sistema Solar, com 4280 km de diâmetro, têm superfície com pouca remodelagem, sinal de não haver atividade interna. Mimas um dos satélites gelados de Saturno, preserva sinais de antiga e intensa craterização. Sua superfície também não foi remodelada.



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