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O impacto da demora do diagnóstico na Depressão
(Flávio Kapczinski)

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PREJUÍZOS GERADOS PELA DEMORA DO DIAGNÓSTICO DA DEPRESSÃO
 
            Muitos pesquisadores têm definido qualidade de vida como um constructo multidimensional, compreendendo elementos importante da vida como a saúde física, emocional, social, funcional e o bem-estar espiritual.  Organização Mundial de Saúde define a qualidade de vida como um sentimento de bem estar-físico, mental e social e não apenas a ausência de doença. Cada vez mais, associado ao tratamento do problema em si, o indivíduo deseja a melhoria das relações familiares e o retorno às atividades laborativas e de lazer no grau de funcionamento anterior ao adoecimento.
São inúmeros os estudos medindo a relação da qualidade de vida da pessoa e a depressão. Os estudos mostram também que os pacientes que demoram mais a receber o diagnóstico correto, ou seja, aqueles que passam mais anos sem o diagnóstico e intervenção adequadas, têm piores escores nas várias escalas de qualidade de vida. Muitos indivíduo podem passar anos e anos com sintomas menores ou subclínicos, “carregando quilos” nos ombros, literalmente se arrastando na vida, sem sequer imaginar que ele possa estar deprimido.
Importante lembrar que a depressão nem sempre se manifesta com os sintomas clássicos de humor triste, anedonia, desesperança, perda da vontade de viver e retardo psicomotor. A depressão pode se manifestar por queixas difusas e vagas, e em qualquer sistema do nosso corpo, como azia, mal-estar no estômago, indiferença, lamúrias, mau humor, dor de cabeça, falta de ar, etc.   
Os familiares e cuidadores de crianças e adultos com depressão também precisam saber que tenderão a ficar mais sensíveis ou até mesmo deprimidos. O clima em casa fica mais pesado e sério, e como a depressão tem o seu componente genético e familiar, as chances de mais familiares se deprimirem também ocorre.
O tratamento da depressão é multidisciplinar. Exames de laboratório, pesquisa de outras doenças sistêmicas, efeito de medicamentos, psicoeducação à família, terapias alternativas, relaxamento, exercícios físicos, são formas de complementar o tratamento medicamentosos que é o de primeira escolha nos casos de depressão maior, distimia e depressão bipolar.
Os antidepressivos modernos são altamente eficazes e com muito poucos efeitos adversos.



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