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O JOÃO SEM-MEDO
(Grimm)

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Era uma vez um jovem chamado João, que nasceu com o dom de não ter medo de nada, por isso chamavam-no de João Sem-Medo.
Um dia decidiu correr o mundo, desejoso de encontrar algo que o fizesse sentir medo.
Pelo caminho avistou um castelo negro que se erguia numa colina à beira-mar e ao avistar um homem que se aproximava perguntou-lhe que castelo era aquele. O homem contou-lhe que era um castelo abandonado, e que o rei prometia a mão da filha a quem conseguisse passar três noites seguidas dentro do castelo, porque ainda não havia ninguém que o tivesse conseguido.
João Sem-Medo caminhou para o castelo e pediu ao rei para passar as três noites seguidas dentro do castelo abandonado. Entrou pois no castelo e preparou-se para lá dormir. Deitou-se numa cama grande e macia, e esperou. O silêncio era tão grande que se ouvia o coração do valente rapaz que não sentia o mínimo medo e adormeceu tranquilo.
De repente, uns ruídos fizeram-no acordar, viu três gatos enormes que ameaçavam saltar com umas garras ameaçadoras. Levantou-se tranquilamente e pegando num pau grosso, fez os gatos fugirem a sete pés. Deitou-se e voltou a adormecer.
Na segunda noite, estava sentado numa cómoda poltrona, quando ouviu um arrastar de correntes, aparecendo um horripilante fantasma capaz de assustar qualquer um, mas o João Sem-Medo desatou a rir e quando viu que não o conseguia aterrorizar o fantasma foi-se embora.
O rei estranhou muito que nem na segunda noite o jovem tivesse medo mas pensou que na terceira morreria de espanto.
Na terceira noite João Sem-Medo ouviu uma voz vinda da chaminé dizendo que ia descer e então caiu pelo buraco uma perna humana, depois outra, a seguir um braço, mais tarde outro, em seguida a cabeça depois o corpo e, à medida que caíam ele foi pondo-os num canto. Quando caiu o último pedaço eles uniram-se sozinhos e formaram um espantoso gigante, mas o rapaz com muita calma aconselhou-o a aquecer-se junto à lareira.
O gigante vendo que não o conseguia aterrorizar, desapareceu.
O rei não teve outra alternativa senão casar a sua filha com o João Sem-Medo.
Uma noite, enquanto dormia, a princesa deitou-lhe água na cara e João acordou assustado pondo-se de pé num salto e, pela primeira vez tinha sentido medo.



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